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Docentes discutem estratégias no 27º Congresso do sindicato Andes

在 16/01/08 18:19 上。
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            Durante o 27º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições Superiores (Andes), sediado em Goiânia entre os dias 14 e 20 de janeiro, cerca de 450 delegados, observadores e convidados das 114 seções sindicais da Andes estão discutindo a atuação do sindicato neste ano.

            Segundo Paulo Rizzo, presidente do Andes, o sindicato terá um ano intenso de lutas contra a precarização do trabalho docente, pela garantia do financiamento proposto pelo Programa de Apoio a Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni) e para que essa expansão seja feita com qualidade. Além disso, a campanha salarial continua em pauta, já que, como explica Paulo, com o fim da CPMF, o governo tem que reajustar gastos e não garantiu o cumprimento do acordo feito em 2007.

            Uma das bandeiras levantadas por Paulo Rizzo, que ele chama de precarização, diz respeito, por exemplo, ao alto número de professores substitutos no quadro docente das universidades, que segundo ele são contratados sem vínculos claros, sem seguridade social. Desse modo, o sindicato reivindica a valorização do trabalho dos professores.

Reuni

O ano de 2007 foi marcado pelas discussões em torno do Reuni. O sindicato dos docentes se posicionou sobre o projeto: “A maioria das universidades não fez um projeto sério, detalhado, aprofundado”, concluiu Paulo Rizzo a respeito do pouco tempo para a adesão ao projeto. Segundo ele, as universidades estão em penúria, principalmente os campi do interior, onde faltam prédios e laboratórios e por isso a expansão foi aprovada. “Nós temos que lutar pela garantia do financiamento e para que haja a contratação de docentes e técnico-administrativos”, alerta Paulo Rizzo.

            Frente às estratégias para 2008, o presidente da Andes ressalta que a luta dos docentes é limitada: “Nós somos funcionários da universidade, não aqueles que recebem os serviços, então para ela melhorar, é preciso que os estudantes participem, reivindiquem, exijam”. De acordo com Paulo Rizzo, o movimento estudantil, que estava fragmentado, teve um grande crescimento no ano passado, principalmente devido às discussões sobre o Reuni.

            “Nós esperamos que o governo não tire recursos das universidades, que cumpra compromissos. Se não, nós vamos lutar. Sabemos que devemos estar organizados e preparados para a luta”, concluiu o presidente Paulo Rizzo.

 

 

资源: Assessoria de Comunicação