Conferência sobre a União Européia encerra simpósio de História

On 19/10/07 15:52 .
Maria Isabel João, professora da Universidade Aberta de Lisboa, faz palestra sobre as dificuldades que o tratado enfrenta em se popularizar

A professora portuguesa Maria Isabel João da Universidade Aberta de Lisboa proferiu palestra sobre a formação da União Européia (UE) e o cinqüentenário do tratado de Roma, assim como a interação dos países europeus após a formação da União Européia. A conferência ocorreu nesta sexta-feira, no encerramento do III Simpósio Internacional de História, realizado na Faculdade de Ciências Humans e Filosofia (FCHF) da UFG.

“A opinião dos países europeus com relação à formação da União Européia é muito diversa. No entanto, existem alguns países como a França, por exemplo, que afirma que a UE é nada mais nada menos que um tratado de burocratas e que ela é mantida somente elo esforço dos mesmos. Portanto, a UE soa para alguns como um tratado não-popular (...) Portugal também não vê a coisa com muitos bons olhos. O povo não tem ainda a consciência unificadora que o tratado sugere.”, revela Maria.

A professora ainda explica que a união européia teve que romper barreiras constitucionais em muitos países para que assim, pudesse de fato firmar-se enquanto um tratado forte e duradouro para a Europa. Num território historicamente marcado por muitas guerras e conflitos, a união européia hoje tenta aproximar-se cada vez mais de um estado ideal de paz e entendimento entre os países membros, unindo-os a um ideal comum com relação às decisões políticas e econômicas.  

Com o cinqüentenário do tratado de Roma em 2007, a UE investe pesado em propagandas e políticas de conscientização social, para que assim o europeu sinta-se “em casa” com o tratado. Filmes, anúncios e fotos comemorativas fazem parte da grandiosa estratégia de marketing, tentando assim, melhorar ainda mais a aceitação do tratado para com aqueles que tanto o criticam sobre vários motivos.  

Quelle: ASCOM/UFG