Domingo tem corrida pela saúde: Largue o cigarro correndo

在 24/08/07 14:35 上。
Dia Nacional de Combate ao Fumo será lembrado com atividade esportiva
Para celebrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo (dia 29 de agosto), será realizada em Goiânia no próximo domingo, dia 26, a segunda edição do evento “Largue o Cigarro Correndo”, uma corrida educativa organizada pela Comissão de Tabagismo da Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia (SGPT) e a Velox Sports. A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da UFG (Fundahc) será um dos patrocinadores do evento, por meio da qual parte do dinheiro arrecadado com as inscrições será destinada para melhorias no setor de Pneumologia do HC.

A prova será realizada a partir das 9 horas, com largada e chegada previstas na Alameda Ricardo Paranhos, em frente a sede da Velox, número 540, no Setor Marista. O percurso será de quatro quilômetros pelas ruas de Goiânia. O participante poderá optar por corrida (duas voltas / 8 quilômetros) ou caminha (uma volta). Os participantes também poderão verificar a pressão arterial, glicemia e colesterol, entre outros exames que serão realizados por uma equipe de médicos.

O objetivo do evento é contribuir para o combate do tabagismo em nossa região e estimular a prática de uma atividade física sadia associada ao hábito saudável de não fumar. Segundo o gerente administrativo da Velox Sports, Wesley Augusto Santana Chaves, são esperados cerca de 500 atletas.

Poderão participar da prova atletas, profissionais ou amadores, desde que tenham mais de 15 anos de idade. Os cinco primeiros colocados serão premiados com troféus e brindes, sendo que as premiações serão realizadas por faixas etárias – 15 a 30 anos de idade, 31 a 40 anos, 41 a 50 anos, e acima de 51 anos. O valor das inscrições é de R$ 20,00.

Mais informações pelos telefones (62) 3942-6203, da Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia ou (62) 3281-8828, da Velox Sports, ou pelo site www.veloxsports.com.br

O tabagismo - De acordo com estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), um terço da população brasileira adulta fuma, sendo 16,7 milhões de homens e 11,2 milhões de mulheres. O tabagismo causa mais de 50 doenças, 20 das quais são fatais. Além disso, provoca danos praticamente em todos os órgãos do corpo humano, sendo associado inclusive a doenças cardiovasculares, cânceres, doenças respiratórias e acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame.

Hoje, o maior número de óbitos relacionados ao tabagismo é causado por câncer de pulmão, doença cardiovascular e doença obstrutiva crônica (DPOC). No Brasil, são estimados 200 mil óbitos anuais relacionados ao fumo. O tabagismo é a principal causa de acidente vascular cerebral, a segunda maior causa de morte em todo o mundo e a primeira no Brasil. O tabagismo é responsável por 90% das mortes por câncer de pulmão em homens e 80% em mulheres, além de causar também câncer de estômago.

Fumar é também a principal causa de doenças cardíacas e de derrame. Nos Estados Unidos, a cada ano mais de 400 mil mortes são devidas ao tabagismo. Cerca de 150 mil dessas mortes são devidas a doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos. O fumo interage com os altos níveis de colesterol no sangue, aumentando muito o risco da doença cardiovascular no sangue. As pessoas que já tem pressão arterial alta, altos níveis de colesterol no sangue (ou ambos), e que fumam, aumentam ainda mais os riscos de sofrer um ataque cardíaco.

Aproximadamente cinco milhões de pessoas morrem, a cada ano, em todo o mundo de doenças relacionadas ao tabagismo e a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, se os atuais padrões de tabagismo continuarem, esse número deverá duplicar até 2020, chegando a dez milhões por ano. De acordo com dados da OMS, a cada oito segundo morre uma pessoa por doença relacionada ao tabagismo. E quase na mesma proporção, mais uma pessoa começa a fumar no mundo.

A maioria dos fumantes inicia o hábito do tabagismo quando adolescente. Estima-se que 80% de todos os fumantes começaram a fumar antes dos 18 anos. Três mil jovens abaixo de 18 anos começam a fumar a cada dia e um terço deles irá, com o passar do tempo, morrer de doença cardiovascular.

Os fumantes passivos, ou seja, aquelas pessoas que não são fumantes, mas são afetadas pela fumaça do tabaco, também são grandes vítimas dos efeitos nocivos desse componente. A fumaça secundária contém mais de 4 mil substâncias químicas e pelos menos 40 agentes identificados como causadores de câncer. Estudos demonstram que o risco de morte por doenças cardíacas é cerca de 30% mais alto entre pessoas expostas à fumaça secundária em casa ou no trabalho.

Dificuldade de parar - O tabagismo é também a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Muitos fumantes gostariam de deixar de fumar para evitar novos danos à saúde, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que apenas 0,5 a 5% dos fumantes que tentam parar de fumar alcançam, sem ajuda ou suporte, um estado de abstinência duradoura.

Acredita-se que a maioria dos fumantes continue a fumar não por escolha, mas porque sejam viciados em nicotina. Quando os fumantes deixam de fumar, sentem desejo pelo cigarro e têm sintomas de abstinência que contribuem para o risco de recaída. Os sintomas de retirada incluem distúrbios de sono, irritabilidade ou agressividade, depressão, agitação e dificuldade de concentração. Após dois ou três dias sem fumar, esses sintomas chegam ao seu nível máximo e podem durar várias semanas.

O fumante que deseja largar o cigarro, deve buscar orientação, suporte, medicação e estar preparado para recaídas. Segundo estudos da OMS, mesmo uma rápida orientação por uma profissional de saúde pode aumentar o índice de abstenção em até 30%. Para que o tratamento tenha mais chances de ser bem sucedido, é necessária uma combinação de aconselhamento e terapia medicamentosa. Atualmente, existem muitos medicamentos substitutos da nicotina na forma de goma de mascar, emplastros, sprays e como substâncias inaláveis recomendadas pelos médicos.

É importante parar de fumar antes que os sinais de doença cardíaca apareçam. Uma vez que eles estejam presentes, mesmo se a pessoa parar de fumar, levará 15 anos para o seu risco de morrer de ataque cardíaco ficar tão baixo quanto o de uma pessoa que nunca fumou.

资源: Assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas