Dia Internacional da Mulher
On 07/03/05 08:59 .
A Universidade Federal de Goiás parabeniza todas as mulheres que lutam contra a posição de dominadas a que estiveram subjugadas ao longo dos séculos.
Até parece ser grande coisa, comemorar o _Dia Internacional da Mulher_. Na verdade, a mulher não precisa de um dia específico, o seu dia, são todos os dias, pois estão vivas e são atuantes independentemente de dia, na verdade, nunca têm folga. A mulher com seu jeito, sua delicadeza soube conquistar o seu lugar na vida, que inclui seu lado profissional, familiar e pessoal. Sempre considerada o sexo frágil, mais não considere esta fragilidade com fraqueza, mas como sensibilidade.
Até parece ser grande coisa, comemorar o _Dia Internacional da Mulher_. Na verdade, a mulher não precisa de um dia específico, o seu dia, são todos os dias, pois estão vivas e são atuantes independentemente de dia, na verdade, nunca têm folga. A mulher com seu jeito, sua delicadeza soube conquistar o seu lugar na vida, que inclui seu lado profissional, familiar e pessoal. Sempre considerada o sexo frágil, mais não considere esta fragilidade com fraqueza, mas como sensibilidade.
E tudo começou pelo triste episódio que aconteceu nos Estados Unidos, em 1987, operárias têxteis de uma fábrica em Nova Iorque se rebelaram contra suas condições de trabalho, sendo a primeira vez que se uniam.Mas pena que tudo acabou trágico com a morte de 129 tecelãs, que morreram carbonizadas dentro da fábrica. Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League (Liga Da União De comércio Das Mulheres) . Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.
Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.
Em 1910 surgiu à idéia de ser criada esta data para homenagear essas operarias, mas só em 1975 a Assembléia Geral das Organizações Unidas (ONU) decretou o dia 8 de março com Dia Internacional da Mulher.
A história reflete toda a opressão que as mulheres sofreram e ainda hoje sofrem. Foi difícil conquistar o direito ao voto, ao estudo e ao trabalho. Com a revolução industrial, as mulheres se tornaram uma importante mão de obra, mas recebiam bem menos que os homens e trabalhavam até as vésperas do parto. Anos se passaram e muita coisa mudou: as mulheres já votam, trabalham em cargos de confiança em grandes empresas, deixaram de ser apenas donas-de-casa e estão retardando cada vez mais a maternidade para priorizarem a carreira e se tornarem independentes. Mas a situação das mulheres ainda está longe de se tornar esplêndida.
Curiosidades sobre as mulheres:
No Brasil, o direito ao voto só é reconhecido na Constituição de 1934. A primeira governadora é eleita 60 anos depois. De acordo com dados da Fundação Carlos Chagas, no período de 1981 a 1998, o crescimento das mulheres economicamente ativas no país foi de 111%, enquanto que o dos homens foi de 40%. Hoje, a parcela feminina representa 41% da população economicamente ativa, com 30 milhões de mulheres no mercado de trabalho. No setor educacional, a ascensão da mulher revela-se na presença de 57% dentre os estudantes do 2º grau e de ensino superior.
Na índia, as mulheres pagam para se casar e esse pagamento pode ser em dinheiro ou em bens como casa, carro, máquina de lavar. O valor do dote pode ser de 50 mil (US$ 1.136) a 20 milhões de rúpias (US$ 454.546). Depende de quanto se pode pagar, da casta e da classe a que se pertence. A prática, embora seja ilegal, acontece com freqüência.
De acordo com a ONU, 25% das brasileiras são vítimas constantes de violência no lar. Em apenas 2% dos casos, o agressor é punido e, em cerca de 70%, esse agressor é o marido ou companheiro.
Nas eleições de 2002 se evidenciou a expressão das mulheres: 51% da população e do eleitorado; 40% da população economicamente ativa; 26% dos chefes de família.
Segundo o Ministério da Previdência Social, existem atualmente 9 milhões de donas-de-casa no Brasil. Até mesmo as cerca de 40 milhões de mulheres que ocupam postos no mercado de trabalho, formal ou informal, acabam desempenhando ou gerenciando atividades domésticas. Ou seja, no mundo contemporâneo ainda cabe ao sexo feminino, majoritariamente, a tarefa de cuidar do lar e da família.
Na índia, as mulheres pagam para se casar e esse pagamento pode ser em dinheiro ou em bens como casa, carro, máquina de lavar. O valor do dote pode ser de 50 mil (US$ 1.136) a 20 milhões de rúpias (US$ 454.546). Depende de quanto se pode pagar, da casta e da classe a que se pertence. A prática, embora seja ilegal, acontece com freqüência.
De acordo com a ONU, 25% das brasileiras são vítimas constantes de violência no lar. Em apenas 2% dos casos, o agressor é punido e, em cerca de 70%, esse agressor é o marido ou companheiro.
Nas eleições de 2002 se evidenciou a expressão das mulheres: 51% da população e do eleitorado; 40% da população economicamente ativa; 26% dos chefes de família.
Segundo o Ministério da Previdência Social, existem atualmente 9 milhões de donas-de-casa no Brasil. Até mesmo as cerca de 40 milhões de mulheres que ocupam postos no mercado de trabalho, formal ou informal, acabam desempenhando ou gerenciando atividades domésticas. Ou seja, no mundo contemporâneo ainda cabe ao sexo feminino, majoritariamente, a tarefa de cuidar do lar e da família.
Fontes:
IBGE (www.ibge.gov.br)
Malha Tlantica ( www.malhatlantica.pt)
Quelle: UFGNet
