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Cientistas Brasileiros Conectados _ Europa

在 30/09/04 12:24 上。
Desde o dia 20 de setembro, as institui__es brasileiras de ensino superior e de pesquisa est_o se comunicando diretamente com institui__es semelhantes na Europa e no Chile atrav_s da Rede Clara.

Rede Clara amplia colabora__o internacional

Na segunda-feira, 20 de setembro, as institui__es brasileiras de ensino superior e de pesquisa come_aram a se comunicar diretamente com institui__es semelhantes na Europa e no Chile atrav_s da Rede Clara, iniciativa de rede latino-americana. O objetivo deste projeto _ integrar as comunidades de pesquisa e ensino da Am_rica Latina e Caribe atrav_s de uma infra-estrutura de rede com suporte a aplica__es e servi_os avan_ados.

A Rede Clara entrou em opera__o, no dia 31 de agosto, com a interconex_o de seus pontos de presen_a no Brasil e no Chile. No mesmo dia, foi ativado um enlace de 622 megabits por segundo (Mbps) com o ponto de presen_a da rede pan-europ_ia G_ant em Madri, Espanha. Esta _ a primeira conex_o direta entre redes avan_adas de dois pa_ses da Am_rica Latina e destes com a Europa.

_ Estou certo de que esta liga__o direta ser_ um catalisador para uma maior colabora__o entre a Europa e a Am_rica Latina _ declarou o presidente do conselho executivo da Funda__o para a Computa__o Cient_fica Nacional (FCCN), Pedro Veiga. A FCCN _ respons_vel pela rede acad_mica portuguesa, RCTS.

O representante brasileiro na Rede Clara _ a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP-OS), organiza__o social respons_vel pelo programa interministerial de rede acad_mica dos Minist_rios da Educa__o (MEC) e da Ci_ncia e Tecnologia (MCT). A conex_o da rede RNP ao projeto latino-americano se d_ atrav_s de um link com capacidade inicial de 155 Mbps. Todas as 214 organiza__es de ensino e pesquisa usu_rias da RNP j_ est_o automaticamente integradas _ Rede Clara.

O papel das redes na colabora__o internacional

As redes nacionais para pesquisa e educa__o s_o utilizadas nos pa_ses desenvolvidos como infra-estrutura estrat_gica para um grande n_mero de aplica__es. Nos pa_ses em desenvolvimento, constituem-se em alicerce essencial para a competitividade na nova sociedade do conhecimento global.

A Rede Clara atuar_ como suporte para uso compartilhado de dados, sensores, conte_dos digitais, cole__es cient_ficas, aparelhos, software e servi_os de colabora__o entre os pa_ses. A utiliza__o de dispositivos complexos ou laborat_rios _nicos (aceleradores de part_culas, microsc_pios eletr_nicos, telesc_pios, sensores ambientais etc.) e o tratamento de grandes volumes de informa__es, aliado ao poder computacional distribu_do (previs_o de clima e tempo, bases de dados em genoma, ci_ncias da terra, astronomia, f_sica etc.), constituir_o a base necess_ria para que cada pa_s seja capaz de enfrentar seus desafios em sa_de, educa__o, meio ambiente, agricultura e inova__o.

O Brasil ser_ diretamente beneficiado em projetos como o Southern Astrophysical Research Telescope (Soar), telesc_pio instalado no Chile e no qual o Brasil tem 30% de participa__o; o Experimento de Larga Escala na Biosfera-Atmosfera da Amaz_nia (LBA), que integra mais de 1.500 cientistas em 15 pa_ses; e o Compact Muon Spectrometer (CMS), um dos quatro detectores que far_o parte do pr_ximo acelerador de part_culas do Cern, o maior laborat_rio de f_sica de part_culas subat_micas do mundo, localizado na Su__a.

_ H_ muito se buscava uma efetiva interliga__o entre as comunidades de pesquisa e educa__o na Am_rica Latina. Estamos agora muito melhor preparados para colaborar no avan_o do conhecimento, na capacidade de cria__o e na nossa integra__o cultural e econ_mica. Este seguramente _ um marco hist_rico para todos que est_o trabalhando pela integra__o regional em ci_ncia e tecnologia _ destacou Nelson Sim_es, diretor geral da RNP e presidente da Clara.

Dois anos preparando a Clara

A id_ia da cria__o de uma rede latino-americana e de sua conex_o com a Europa come_ou a tomar forma em junho de 2002, durante reuni_o do Alliance for the Information Society (@lis), programa patrocinado pela Uni_o Europ_ia. Ali foi assinado o que ficou conhecido como Declara__o de Toledo, em refer_ncia _ cidade que sediou o evento.

A Declara__o de Toledo foi o pontap_ inicial para a forma__o da Coopera__o Latino-Americana de Redes Avan_adas, que visava tanto _ forma__o de uma infra-estrutura que unisse as redes avan_adas latino-americanas (Rede Clara) como _ cria__o de um _rg_o n_o-governamental que representasse os interesses deste grupo (organiza__o Clara).

Tamb_m no _mbito do @lis foi gerado o projeto Am_rica Latina Interconectada com a Europa (Alice), uma grande colabora__o envolvendo a Comiss_o Europ_ia; a organiza__o Clara; as redes de pesquisa da Espanha (Rediris), Fran_a (Renater), It_lia (Garr) e Portugal (FCCN); e a organiza__o Dante, respons_vel pela rede G_ant. O projeto Alice foi respons_vel, em grande parte, pela concretiza__o do sonho da Rede Clara.

_ N_o h_ d_vida de que se inicia uma nova etapa de solidariedade e aproxima__o dos povos latino-americanos entre si e com o Velho Continente _ festejou o representante da rede acad_mica da Costa Rica (CR2NET), Guillermo Loria.

O coordenado do programa @lis, Antonio Crespo, fez quest_o de frisar que o Alice se fez realidade _gra_as ao enorme esfor_o realizado por todos os que confiavam, com for_a, nesta aventura_.

18 pa_ses da AL participar_o da Rede Clara

A implanta__o da Rede Clara foi poss_vel gra_as ao trabalho colaborativo de t_cnicos de v_rios pa_ses, incluindo o Grupo de Engenharia de Rede da Clara, a cargo do Centro de Engenharia e Opera__es da RNP. Nos pr_ximos dias, ser_ conclu_da a ativa__o do anel principal da rede, com o estabelecimento das conex_es de Argentina, M_xico e Panam_. A capacidade inicial configurada entre os pa_ses do anel _ de 155 Mbps.

At_ o final de 2004, mais sete pa_ses estar_o conectados _ Rede Clara: Uruguai, Peru, Venezuela, Costa Rica, El Salvador, Guatemala e Nicar_gua. Em seguida, conectam-se Bol_via, Col_mbia, Cuba, Equador, Honduras e Paraguai.

Informa__es:

www.rnp.br/redes/clara/

资源: RNP