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Aprovada resolução pioneira para o Ensino Especial Inclusivo

In 17/11/25 14:11 .

Residência Profissional será implementada no Cepae e passará por avaliação ao longo de seu curso

Texto: Caroline Pires

Fotos: Letícia Michalczyk

 

Foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepec) nesta sexta-feira, 14/11, a resolução que cria o Programa de Residência Profissional em Educação Especial Inclusiva, que será vinculado à Pró-reitoria de Graduação (Prograd). O programa, que a longo prazo visa atender todas as unidades acadêmicas da UFG, terá o prazo inicial de 24 meses e abrirá 10 vagas para a residência. Na metade e ao final desse período, a residência passará por avaliação do andamento dos trabalhos pelo Cepec e câmaras de graduação e pós-graduação. Neste primeiro momento, os trabalhos serão realizados no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae).
A ideia basilar é que o programa colabore para a formação de profissionais capazes de assegurar a participação plena de todos os estudantes nos processos de ensino e aprendizagem, fortalecendo uma cultura escolar equitativa, acessível e comprometida com a diversidade e os direitos humanos. Segundo o pró-reitor de graduação da UFG, Israel Elias Trindade, a aprovação representa a oportunidade de potencializar a capacidade formativa da Universidade. “É inquestionável a qualidade do ensino na UFG, mas ainda existe uma lacuna no que se refere a capacidade de formar profissional para trabalhar com a educação especial inclusiva. Temos que incluir e garantir a equidade e o acesso ao conhecimento”, frisou. De acordo com o pró-reitor, os dados mostram que essa necessidade é ainda mais expressiva no CEPAE, onde 16% dos seus alunos têm necessidade de receberem esse atendimento especializado.

 

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Israel Elias Trindade, pró-reitor de graduação, destacou que a aprovação representa a oportunidade de potencializar a capacidade formativa da Universidade

 

Já o pró-reitor de pós-graduação, Wilson Flores, entende que com a residência, os licenciados receberão formação adequada para lidar com esse cotidiano escolar, graças à ênfase na vivência prática, aplicando e avaliando estratégias voltadas à inclusão. “Todo esse enfoque promove uma formação profissional ampliada com ênfase na prática e isso se torna ainda mais rico quando estamos diante de uma proposta que aproxima: educação básica, graduação, lato e stricto sensu ao mesmo tempo”, ponderou. O programa de Residência Profissional em Educação Especial Inclusiva será coordenado pela Comissão de Residência Multidisciplinar em Educação Especial Inclusiva (Coremei).
O vice-reitor, Jesiel Freitas Carvalho, explicou que há uma grande expectativa com a real transformação no ensino que essa experimentação irá proporcionar. “Estamos tendo ousadia ao propor a formação de profissionais professores habilitados para desenvolver atividades que contribuam para a assistência complementar, assegurando o bom ambiente na aula para todos e revolucionado o que se entende por educação inclusiva hoje na UFG”, finalizou.

 

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Confiante de que a iniciativa será exitosa, Jesiel Freitas Carvalho, vice-reitor da UFG, espera que essa resolução sirva de modelo para outras universidades

Fonte: Secom

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