Exposição celebra os 60 anos do Curso de Ciências Sociais da UFG
Mostra foi inaugurada em 12/11 e prossegue até 5/12 na Biblioteca Central, no Câmpus Samambaia
Texto e foto: Ysabella Portela
Foi inaugurada, na terça-feira (12/11), na Biblioteca Central, localizada no Câmpus Samambaia, a exposição em comemoração aos 60 anos do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG), a qual celebra as conquistas e a trajetória do curso em ensino, pesquisa e extensão, destacando a história de luta política e resistência da unidade acadêmica ao longo das últimas décadas. A reitora Angelita Pereira de Lima prestigiou a abertura da exposição, fortalecendo o reconhecimento do legado do curso e o compromisso da atual gestão no resgate à memória.
A exposição, de curadoria de Carlos Augusto Ribeiro Jotta, Dalva Maria Borges de Souza, Francisco Itami Campos, Luiz Mello de Almeida Neto, Nei Clara de Lima e Pablo Fabião Lisboa, é apresentada em quatro módulos, sendo eles: 1. audiovisual com recorte de histórias narradas por servidores que atua(ra)m no curso e que compartilharam suas experiências que se entrelaçam com a Faculdade de Ciências Sociais (FCS); 2. linha do tempo com datas e fatos relevantes para a trajetória do curso; 3. textos das/os professoras/es eméritas/os das três áreas que integram o curso e; 4. painéis com documentos históricos de diversos momentos do curso.
Angelita parabenizou o curso pela conquista da nota 5 na avaliação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e pela formação de intelectuais e lideranças que têm sido moldadas pela Faculdade de Ciências Sociais (FCS). "Quero parabenizar pelo pensamento crítico que é cultivado diariamente na educação dos nossos estudantes. Tudo isso reflete um conjunto de ações que nos dá um sentido profundo de estarmos aqui hoje, celebrando os 60 anos do curso de Ciências Sociais. Não estamos apenas comemorando um aniversário, mas reconhecendo o papel especial da UFG na educação e na formação de pessoas, e como o curso de Ciências Sociais, estruturado na FCS, tem sido fundamental para que possamos seguir avançando ainda mais”, disse.
O diretor da FCS, Luiz Mello de Almeida Neto, disse que a existência do curso é um “exercício de coragem para permanecer e enfrentar as adversidades", além disso, ele acredita que a nova geração de estudantes honrará o legado e que a comunidade acadêmica da FCS aposta na “esperança e justiça”.
A diretora da Biblioteca Central, Adriana Ribeiro, destacou a importância da criação do Centro de Memória da UFG, que está em fase de elaboração, declarou apoio irrestrito ao projeto e agradeceu pela parceria com a FCS ao longo dos anos. "A FCS é um grande parceiro do Sistemas de Bibliotecas e reconhece a biblioteca como um equipamento essencial, tanto para o apoio acadêmico quanto para o exercício de seu papel social", afirmou.
A graduação em Ciências Sociais foi iniciada em 1964, como parte integrante da então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL), no mesmo ano do Golpe Militar, que marcou profundamente o curso, a UFG e toda a nação brasileira. Dos 35 primeiros ingressantes, 22 estudantes abandonaram a graduação devido à repressão e perseguição política exercidas pelo governo militar. Hoje, os profissionais formados não apenas compreendem a complexidade das sociedades humanas, mas também atuam para transformá-las.
Estiveram presentes o diretor da FCS; a vice-diretora, Mônica Thereza Soares Pechincha; equipe da Reitoria, professores - inclusive o emérito Francisco Itami , que junto com Alda Borges e Sônia Magalhães, fazem parte da primeira turma do curso de Ciências Sociais, técnicos administrativos e estudantes.
Fonte: Reitoria Digital