Ciência, tecnologia e sustentabilidade é tema do 11º Curta o Câmpus
Iniciativa contou com participação de estudantes e comunidades de Aparecida de Goiânia
Texto: Eduardo Bandeira
Fotos: Evelyn Parreira
Ao caminhar pelos corredores e laboratórios da Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT) da Universidade Federal de Goiás (UFG), na quinta-feira (18/9), estudantes do ensino médio, comunidade acadêmica e público geral tiveram a oportunidade de prestigiar a décima primeira edição do Curta o Câmpus. O evento, que tem como objetivo criar um espaço de integração entre a universidade e a comunidade externa, teve como tema: "Ciência, Inovação e Tecnologia". Para ver o álbum do evento, clique aqui.
Durante a abertura, a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, saudou os estudantes presentes e aproveitou a oportunidade para mencionar a importância do Curta o Câmpus, que, com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), realizou, este ano, uma edição do evento no Núcleo Takinahakỹ, permitindo a integração dos estudantes indígenas.
De acordo com Angelita, o principal destaque desta edição, em comparação com as anteriores, é a FCT, que desenvolveu 17 ações com os estudantes do ensino médio e fundamental de escolas municipais e estaduais de Aparecida de Goiânia e também de Institutos Federais (IFs) da região metropolitana.
Além disso, a reitora destacou que o evento ganha ainda mais relevância por coincidir com o aniversário de um ano da mudança da FCT para suas novas instalações em Aparecida de Goiânia. "O Curta o Câmpus é um evento de extensão voltado para a comunidade externa. A grande importância é mobilizar essa comunidade para conhecer a UFG; isso contribui para que possamos continuar com nossa missão principal, que é formar pessoas com qualidade por meio do ensino, da pesquisa, da extensão, da cultura e das artes", pontuou.
O diretor da FCT, Tiago dos Santos Almeida, destacou a alegria de receber os estudantes no Câmpus Aparecida da UFG, ressaltando a importância de abrir as portas da Instituição e mostrar seus espaços. "Hoje, temos uma oportunidade para que vocês conheçam nossos laboratórios, nossa estrutura e saibam que a Universidade Federal [de Goiás] é uma instituição gratuita e de qualidade. Esperamos que vocês possam conhecer os cursos que oferecemos aqui, como Engenharia de Produção, Engenharia de Materiais, Engenharia de Transportes e Geologia."
A pró-reitora adjunta de Extensão e Cultura da UFG, Adriana Régia Marques de Souza, explicou que o objetivo de realizar o Curta o Câmpus na FCT este ano é justamente apresentar os novos espaços da UFG. "Queremos que as pessoas da região conheçam e reconheçam esse espaço como um centro de ciência e tecnologia", afirmou.
Adriana também mencionou a importância das parcerias: "Essa edição foi construída em parceria com o programa ‘UFG com a Escola’ e com o projeto 'Visite o Câmpus', que é uma iniciativa de extensão aqui da FCT. Além disso, contamos com a colaboração de nove unidades acadêmicas, que trouxeram seus projetos para cá."
Na 11ª edição do Curta o Câmpus, destacaram-se as exposições do curso de Engenharia de Materiais, que apresentaram inovações tecnológicas e soluções sustentáveis, e as amostras culinárias do Programa de Educação Tutorial (PET EngAli) do curso de Engenharia de Alimentos. Entre as receitas inovadoras oferecidas estavam o pudim e o suco verde, elaborados com a planta ora-pro-nóbis.
Eduardo Monteiro, discente de Engenharia de Alimentos na UFG, explicou que o projeto trazido pelo PET EngAli é fruto de pesquisas realizadas em torno de plantas alimentícias não convencionais: araruta, achaya e ora-pro-nóbis. Para ele, esse tipo de projeto é essencial para o Curta o Câmpus, pois o evento traz ciência e tecnologia para o público, mostrando que esses elementos são aplicáveis e estão presentes no dia a dia de todos.
“A ciência e a tecnologia são fundamentais na vida cotidiana. No caso da Engenharia de Alimentos, por exemplo, é essencial mostrar como as plantas alimentícias não convencionais podem ser cultivadas em casa e consumidas, ampliando a valorização desse tipo de alimentação”, esclareceu Eduardo.
Quelle: Secom UFG