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Consuni aprova criação de Centro de Competência em Tecnologias Imersivas

Em 27/02/24 15:29.

UFG foi uma das três instituições a vencer edital de 60 milhões de reais do MCTI e Embrapii

Texto: Caroline Pires

O vice-reitor da UFG, Jesiel Carvalho, apresentou ao Conselho Universitário da UFG a criação do Centro de Competência em Tecnologias Imersivas Aplicadas a Mundos Virtuais, na sexta-feira (23/2). A conquista é resultado de um edital nacional que envolveu o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). No Conselho Universitário, foi aprovada a criação do Centro e a sua estrutura organizacional. "O Brasil tem hoje uma competência científica e técnica com condições de competitividade em plano internacional. A criação desse centro tem a ver com essa vocação e com o trabalho que vem sendo realizado", afirmou.

Jesiel explicou que foram aprovadas as criações de três centros nessa área no Brasil e, entre eles, o da Universidade Federal de Goiás. O Centro será vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação, apenas para custos indiretos de projetos, visando otimizar os trabalhos e a complexidade que envolve o Centro. Por fim, o vice-reitor reforçou que a UFG tem sido pioneira nos estudos na área, "fomos a primeira universidade da América Latina a ter um bacharelado em Inteligência Artificial", concluiu. 

Em seguida, foi aberta a palavra para que o professor do Instituto de Informática da UFG, Anderson Soares, pudesse apresentar algumas das ações que culminaram com a seleção no edital e, consequentemente, a criação do Centro. Sobre esse primeiros anos de criação do curso, Anderson destacou que para além da captação de recursos, "os estudantes estão tendo experiências de ciência e tecnologia que têm acelerado a experiência do aluno, isso é especialmente importante em áreas como a nossa, que são abstratas. A inteligência artificial é uma nova fase da computação", defendeu. Ele afirmou que a UFG é a grande referência desta área no País. 

Ao lembrar o percurso que permitiu a conquista do Centro, o professor explicou que o edital lançado no ano passado, pela Embrapii e MCTI, para investir 500 milhões de reais em temas estratégicos para o País, que foram divididos em oito temas. "A seleção envolveu um processo muito longo, com a presença de comitês nacionais e internacionais. Sabemos que era uma decisão muito difícil, até mesmo para os avaliadores. Só para candidatar era necessário comprovar captação de recursos de 20 milhões em PI&D", apresentou o professor. Segundo ele, após uma disputa competitiva, a UFG foi a vencedora nessa temática, sendo a única universidade a conseguir uma vaga, na área de tecnologias imersivas.

Segundo Anderson, agora o grande desafio é a capacitação de pessoal, incentivo de startups, e o investimento em infraestrutura. "Dos 60 milhões previstas no plano de trabalho, até 40% poderá ser investido em infraestrutura. Vimos isso como uma grande oportunidade para a universidade e para o País", defendeu. Como diferencial do projeto, o professor destacou o grau de liberdade, que permite a participação de diversas áreas, sendo não só a Química e Física, mas também das Humanidades. Finalizando sua fala, o professor agradeceu o apoio e parceria, não só da gestão da UFG, mas também de professores e colaboradores de diversas unidades. 

 

Fonte: Secom/UFG

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