
Fundahc realiza edição 2023 do encontro sobre formação de lideranças
Cerca de 120 colaboradores participaram do evento com o tema "Assédio no Ambiente de Trabalho"

Texto: Thalita Braga
Fotos: Fundahc
A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG) realizou na terça-feira (14/11) o II Encontro Unificado do Programa de Desenvolvimento de Lideranças da Fundahc. Nesta edição o tema "Assédio no Ambiente de Trabalho", com a facilitadora Naiana Zaiden. Para a diretora-executiva da Fundahc, Lucilene Maria de Sousa, o encontro é extremamente importante para o alinhamento das equipes e para reforçar os valores da Fundahc. "Temos o compromisso de formar profissionais cada vez melhores para conduzir nossos projetos, e esse encontro é fundamental para tratarmos assuntos que são caros para nós como respeito mútuo, trabalho em equipe e melhoria contínua de processos", disse.
Durante a abertura do evento, a reitora da UFG, Angelita Pereira, reforçou a importância de inserir a formação de lideranças no cotidiano das fundações. "É importante demais compreender conceitualmente o ambiente de trabalho, quando este ambiente vai caminhar para relações insidiosas e assediadoras e é importante demais, como liderança, como gestores e responsáveis pelos processos, dar o passo que vai interromper isso. O que nos interessa mesmo é saber, ter formação, substancialidade para interromper e melhorar o ambiente de trabalho".
A reitora pontuou sobre como identificar quando um ambiente de trabalho está caminhando para relações violentas e assediadoras. E saber o que pode ser feito depois de acontecido. "O sofrimento é grande para todos os envolvidos, para as pessoas assediadoras, para as pessoas assediadas, obviamente, que são as vítimas. Temos que trabalhar no campo da investigação e da punição. O melhor mesmo é que nós consigamos interferir, fazer com que o nosso ambiente de trabalho seja o mais livre possível de relações tóxicas como essa", afirmou.

Em sua apresentação, Naiana pontuou a necessidade de se falar de assédio no ambiente de trabalho, uma vez que a prática atenta contra a dignidade humana, atinge a liberdade sexual e moral da vítima, torna o ambiente de trabalho hostil, degradante e humilhante, gera consequências danosas para vítima e para instituição, que muitas vezes são irreversíveis, além da empatia o dever de denunciar.
"Algumas pessoas têm o dever de denunciar quando o assunto é assédio, mas existem situações em que precisamos ter empatia. E não necessariamente a empatia de você ir e denunciar, mas às vezes a empatia de você ouvir, de você demonstrar que também ficou impactado pela situação. Quando você não tiver o dever de denunciar, quando você não tiver o dever de agir, a gente vai ver que existem pessoas que têm esse dever, a empatia talvez seria um bom caminho", destacou Zaiden.
O encontro, organizado pela equipe de Gestão de Pessoas da Fundahc, reuniu cerca de 120 profissionais da Fundação e unidades geridas na Capital, e contou com a presença das diretoras-executivas da Fundação Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (RTVE), Silvana Coleta, e da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), Sandramara Matias.

Fonte: Fundahc UFG