Secretária de RI faz palestra em evento de aviação civil ligado à ONU

A professora e titular da Secretaria de Relações Internacionais da Universidade Federal de Goiás (SRI/UFG), Laís Thomaz, foi convidada pela Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), para um seminário sobre meio ambiente realizado em Caracas, Venezuela. A Oaci conta com 191 países membros e sua sede fica em Montreal, no Canadá, mas também possui escritórios regionais, como o de Lima, no Peru. A participação da docente se deu na sessão sobre como viabilizar o combustível sustentável de aviação, conhecido como SAF, realizada na segunda-feira (9/10). Estiveram também no painel o diretor-sênior de Regulatório e Políticas, Frederic Eychenne, o pesquisador do Centro de Estudos de Crises Ambientais Globais do Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas (Ivic), Carlos Mendez, e a diretora de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte (Aalta), Milena Fajardo, .

Laís apresentou o marco regulatório que está sendo construído no Brasil dentro do Programa Combustível do Futuro bem como a importância do mesmo para o desenvolvimento das pesquisas com chamadas em editais específicos para SAF. Segundo a docente, as políticas públicas ajudam muito a dar um sinal para o mercado também investir em pesquisas no setor. A UFG terá a chance de entrar para o Programa de Assistência, Capacitação e Treinamento para Combustíveis de Aviação Sustentáveis (ACT-SAF) da Icao, lançado oficialmente em junho de 2022. Segundo a Oaci, o ACT-SAF proporciona oportunidades para os estados aprimorarem todo o seu potencial no desenvolvimento e implantação de SAF, em linha com a iniciativa.

O Brasil, juntamente com outros 86 países, já adotaram esta iniciativa. Outras 47 organizações também já aderiram, tais como instituições da aviação civil, entidades estaduais relacionadas com combustíveis ou energia, indústria da aviação (fabricantes, operadores), indústria de combustíveis alternativos e tradicionais, academia, instituições financeiras (bancos de desenvolvimento, bancos privados, fundos), organizações da sociedade civil e associações interessadas em ações relacionadas com as alterações climáticas relacionadas com a aviação, além de universidades e institutos de pesquisa.