5º Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos em Jornalismo abre inscrições

Já estão abertas as inscrições para o 5˚ Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos em Jornalismo, uma iniciativa do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, Sindicato de Jornalistas de Goiás (SindJor), Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) e o Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa em Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás (UFG). São aceitos trabalhos jornalísticos publicados ao longo do ano de 2022 em seis categorias: Fotografia, Texto Impresso, Web, Rádio, TV e Arte (charge, quadrinhos e ilustrações). Estudantes universitários a partir do 3˚ ano dos cursos de Jornalismo, Rádio e TV também podem participar. A inscrição pode ser feita no site www.premiodhdomtomasbalduino.com.br até dia 10 de setembro de 2023.

Em comemoração ao Centenário de Dom Tomás Balduino, que acontece nesse ano de 2023, foi criada a modalidade especial “Tributo a Dom Tomás Balduino” nas seis categorias mencionadas, que premiará reportagens sobre dois temas muito presentes em sua trajetória: “Reforma Agrária” e “Povos Indígenas”. Nesse caso, será aceita a inscrição de trabalhos publicados nos últimos cinco anos (incluindo 2023 até a data da abertura do período de inscrições), ou seja, de 2019 a 2023. Será premiado um trabalho de cada tema nas categorias existentes.

Outra novidade dessa 5˚ edição é que serão aceitos trabalhos publicados não apenas nos veículos de comunicação estaduais, mas também nacionais desde que os autores ou autoras residam e trabalhem no estado de Goiás. Antes de fazer inscrição, é importante ler atentamente o regulamento no site do prêmio.
Em quatro edições, foram premiados 44 jornalistas e estudantes que deram visibilidade a questões importantes dos direitos humanos como violência policial, refugiados, despejos forçados, violência de gênero, pandemia, ditadura militar, entre outros.

Também foram homenageados personalidades marcantes da história do Jornalismo em Goiás e do mundo como Washington Novaes, Thomas Hoag, Pinheiro Sales e o cubano Daniel Diez. E defensores e defensoras históricos de direitos humanos como Pedro Wilson Guimarães, Delma Costa, Frei Marcos Sassatelli, Irene Santos, Irmã Guida, Frei João Xerri e Romerson Alves (in memoriam), os militantes da reforma agrária criminalizados Valdir Misnerovicz, Diessyka Lorena, Natalino de Jesus, Luiz Borges e Lázaro da Luz. Outra marca do Prêmio Dom Tomás é a produção de trófeus exclusivos a cada
edição por artistas visuais goianos. Nos anos anteriores, Oscar Fortunato, Leo Pincel, Dani Ktenas e Carlos Monaretta produziram as peças artísticas recebidas pelos defensores, defensoras e jornalistas premiados.
Em 2023, é prestada uma homenagem especial a Dom Tomás por causa de seu Centenário de nascimento, destacando a iniciativa que já reverencia a sua memória de incansável defensor dos direitos humanos, dos direitos indígenas, dos trabalhadores sem terra, comunidades tradicionais e da justiça social. “A comunicação tem um papel fundamental na construção de uma cultura de
direitos humanos na sociedade para que possamos enfrentar os discursos de ódio e a desinformação sobre o que significam. Combater todas as formas de preconceito contra defensores e defensoras de direitos humanos ajuda a sociedade a mover as estruturas da desigualdade social e do racismo, porque são eles e elas que estão na linha de frente da luta pra garantir que leis, tratados e acordos internacionais seja cumpridos para beneficiar toda a sociedade. Estamos felizes que o Prêmio Dom Tomás esteja se consolidando como uma iniciativa positiva para valorizar o trabalho de nossos e nossas jornalistas”, afirma a comissão organizadora.