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Workshop discute diretrizes editoriais na UFG

In 09/08/23 16:12 .

Encontro reuniu editores de revistas científicas e interessados na temática

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Na tarde de terça-feira, 8/8, no Centro de Eventos Prof. Ricardo Freua Bufáiçal, foi realizado o Workshop "Diretrizes Editoriais da UFG". O objetivo da Pró-reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás (PRPG/UFG) era o de promover, junto à comunidade universitária, um debate sobre a atual organização de publicações na Universidade. Estiveram presentes na mesa-diretiva, o vice-reitor da UFG, Jesiel Carvalho; a pró-reitora de Pesquisa e Inovação, Helena Carasek, e o pró-reitor da PRPG, Felipe Terra.

Na primeira mesa-redonda, participaram os professores Oswaldo Cascudo, da Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA); Manuel Ferreira Lima Filho, do Museu Antropológico (MA); e Marlon Salomon, da Faculdade de História (FH). Foram abordados aspectos como o desafio da publicação de livros em tempos digitais, a estrutura de publicações de livros da UFG e propostas para aprimorar as ações editoriais na UFG.

Após um coffee break, na segunda mesa de discussões do dia, foi debatida a publicação de periódicos em tempos digitais: desafios e oportunidades, propostas de aprimoramento e inovação no processo de editoração e editoração profissionalizada de periódicos. Esse momento teve a participação das professoras Maria Márcia Bachion, da Faculdade de Enfermagem (FEN); Layane Rodrigues de Lima, da Faculdade de Letras (FL) e o secretário-executivo Gilson Pedro Borges, da Escola de Agronomia (EA). A mediação ficou por conta da professora da FL, Elena Ortiz Preuss.

Apontamentos

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Ao final do evento, o pró-reitor adjunto da PRPG, Wilson Flores, apresentou as considerações registradas a partir das falas dos convidados das mesas redondas e também de contribuições do público presente. Sobre a questão dos livros, a ideia de desenvolver ações de promoção da produção e publicação de livros mostrou-se muito recorrente nas conversas. Foi levantado que seria importante ter uma política institucional mais clara nessa direção, inclusive com trabalho envolvendo mídias sociais e outras formas de divulgação e articulação com agências de fomento. 

Outras questões também foram destacadas: ampliar as formas de divulgação para garantir o acesso aos livros produzidos na UFG, sejam livros impressos ou e-books; dinamizar a publicação e os fluxos em face das necessidades da comunidade universitária, como a ideia de publicar trabalhos de docentes e discentes que, em sua maioria, não tem apelo comercial. Por isso, a política editorial deveria ter um olhar específico para essas publicações que não encontrariam espaço no mercado editorial por si mesmas, o que permitiria a circulação de saberes fundamentais que não seriam acessíveis pelas vias convencionais.

Discutiu-se a necessidade de uma avaliação cuidadosa da atual separação entre o Cegraf e a Editora UFG, para se analisar os ganhos e perdas e se pensar essa disposição de outra maneira. Também foi sugerida a organização de uma feira de livros publicados pela UFG e a destinação de apoio também para a publicação de livros, não só para artigos científicos.

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Em relação à segunda mesa, falou-se na necessidade de a UFG criar condições para a profissionalização, para valorização do trabalho de editoria das revistas científicas, uma vez que isso garantiria uma periodicidade regular, a continuidade do trabalho realizado no periódico e permitiria uma atualização contínua em assuntos relevantes para a área, como é o caso da Ciência Aberta. Também se falou sobre identidade visual, redes sociais para as revistas, acessibilidade e publicações em formatos diferentes do que hoje se consegue fazer na Universidade.

Apontado como importante foi o aprimoramento da política da UFG para periódicos para que se possa, entre outras coisas, refletir enquanto instituição, de maneira articulada, sobre as exigências das bases de dados, como a Scientific Electronic Library On-line (SciELO). Outra demanda em destaque é a criação de um conjunto de diretrizes que permitam balizar o trabalho dos editores nas revistas. Para finalizar, o professor Wilson ressaltou a ideia de um Fórum Permanente de Editores, para permitir que essas políticas sejam construídas e renovadas em busca de aperfeiçoamento, e lembrou que o Workshop é um ponto de partida nas discussões sobre o tema.

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