Professora da UFG é designada conselheira no CNPE
Indicação reconhece o trabalho de mulheres competentes que atuam no setor de energia no país
No Dia Internacional da Mulher, a Universidade Federal de Goiás (UFG) recebeu uma boa notícia para marcar a data: o ministro de Minas e Energia e presidente do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Alexandre Silveira, anunciou os nomes das quatro mulheres que vão compor a representação da sociedade civil e de instituições de ensino no CNPE. Um das indicadas é a secretária de Relações Internacionais da UFG e professora da Faculdade de Ciências Sociais (FSC), Lais Forti Thomaz. "Fico honrada de poder contribuir para o desenvolvimento energético do país ao lado de mulheres que admiro. Acredito muito no papel da academia como um agente ativo na formulação de políticas públicas de qualidade e que sejam realmente eficientes. Agradeço muito a todo/as que sempre me apoiaram e me incentivaram na trajetória acadêmica que percorri", pontuou Lais.
Também compõem o grupo, a professora da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Suzana Borschiver; a professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Vanya Pasa; e pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Marília Folegatti. Segundo o ministro, como "o CNPE é a instância máxima de assessoramento do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, na elaboração da política energética e as mulheres representam a maioria na sociedade, nada mais justo do que elas estarem em posições de tomada de decisão neste tema que é tão importante e estratégico para o país”. Devido à importância do Conselho, em fevereiro deste ano, seis novos ministérios foram incluídos no colegiado, pelo Decreto nº 11.418/2023, assinado pelo ministro Alexandre Silveira e o presidente Lula.
A professora Lais é pesquisadora da Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Renováveis para Aviação (RBQAV); membra do grupo de trabalho (GT) de Voluntários do Programa Renovabio do Ministério de Minas e Energia (MME); organizadora de eventos sobre energia renovável, bioeconomia e economia de baixo carbono; foi colaboradora em relatório da UNCTAD (2016) e vencedora do Prêmio Top Etanol 2011 e do prêmio acadêmico da National Ethanol Conference em 2015 nos Estados Unidos. Em sua formação acadêmica, constam títulos, como a graduação em Relações Internacionais pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), o mestrado e o doutorado também em RI realizados de forma interinstitucional pela Unesp, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Laís também concluiu dois pós-doutorados, um na Unesp e outro na Universidade de Brasília (UnB).
Fonte: Secom, com informações da Ascom/MME