4° Prêmio Dom Tomás Balduíno é entregue a jornalistas de Goiás

Texto: Larissa Rocha

Na terça-feira (14/2) foi realizada a cerimônia de entrega dos troféus aos ganhadores do 4° Prêmio Dom Tomás Balduíno de Direitos Humanos em Jornalismo no auditório da sede administrativa do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), em Goiânia. Os vencedores tiveram reconhecidas produções jornalísticas que deram visibilidade à garantia dos direitos humanos no Estado de Goiás.

O prêmio é uma iniciativa do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, junto à Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (FIC-UFG), o Sindicato dos Jornalistas de Goiás (SindJor) e o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos da UFG (NDH UFG). A premiação desse ano deu destaque para seis categorias: produção jornalística em texto; produção jornalística em áudio; produção jornalística em vídeo; produção jornalística na web; fotografia; e arte.

Além das premiações, a edição deste ano homenageou o jornalista e cineasta cubano, Daniel Diez, como personalidade de destaque na defesa dos direitos humanos. Diez é fundador da TV Serrana em seu país, que tem como grande destaque a realização de uma comunicação popular e democrática, por meio da participação de camponeses da região nas produções audiovisuais da emissora.

Acerca da importância do prêmio para o prevalecimento dos direitos humanos na região, Claúdia Nunes, coordenadora-executiva do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno e da comissão organizadora do prêmio, afirma: "os últimos anos foram extremamente difíceis para o exercício do jornalismo e para a garantia da liberdade de imprensa e de expressão. Este prêmio é apenas uma, entre tantas ações necessárias para enfrentar as graves distorções que comprometem a compreensão da sociedade a respeito da importância dos direitos humanos”.

Segundo Cláudia, a presença da modalidade estudante nas categorias do prêmio abre espaço para a continuação deste trabalho em defesa e pela garantia dos direitos humanos. “Discutir isso com os futuros jornalistas é fundamental se a gente quer transformar essa sociedade que está tão intoxicada”.