Propostas da pós-graduação da UFG são recomendadas pela Capes
Edital trata do PDPG para Acolhimento de Pesquisadores Refugiados
O resultado final do Edital do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) Nº 30/2022, que trata do Programa Emergencial de Solidariedade Acadêmica – Acolhimento de Pesquisadores Refugiados, foi divulgado nesta semana e trouxe boas notícias para a Universidade Federal de Goiás (UFG). Duas propostas institucionais foram recomendadas pela Capes e vão contemplar três programas de pós-graduação.
A primeira proposta foi elaborada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) e a segunda, foi realizada em conjunto pelo Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) e pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental (PPGEAS). O propósito dessa chamada é apoiar projetos cujo objetivo seja propiciar acolhimento de pesquisadores refugiados. O orçamento previsto supera R$ 850 mil, para a concessão de bolsas de professor visitante no Brasil e de pós-doutorado, além de custeio.
Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação, Felipe Terra, cada uma das propostas recomendadas pela Capes terá direito, além do custeio no valor de R$ 40 mil, a uma bolsa de pesquisador-visitante no valor R$ 14 mil mensais por 24 meses e uma bolsa de pós-doutorado de R$ 4,1 mil vinculada à primeira bolsa, a ser paga durante 12 meses para o pós-doutorando que vai auxiliar o pesquisador visitante durante o período de familiarização no Brasil.
Há dois aspectos muito importantes em relação a esse edital: “primeiro, o de inclusão e solidariedade, ao acolher esses pesquisadores que se veem em situação de emergência em seus países de origem. O segundo ponto a ser destacado nessa iniciativa é a internacionalização, já que o professor visitante traz consigo uma formação diversificada, característica de sua região, e a UFG abre portas para colaborar com a universidade de origem do pesquisador, favorecendo a mobilidade docente e discente entre essas instituições", ressaltou o pró-reitor.
PDPG Emergencial de Solidariedade Acadêmica
A iniciativa tem como objetivo acolher professores e pesquisadores refugiados, com comprovada produtividade acadêmica, para que possam trabalhar no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG).Em todo o país, serão investidos até R$ 14,4 milhões — R$ 13 milhões para a concessão de 34 bolsas de professor-visitante e 34 de pós-doutorado, além de R$ 1,4 milhão em recursos de custeio. A previsão é que os projetos comecem a ser implementados a partir de março deste ano.
Os refugiados contribuirão para o desenvolvimento da pós-graduação brasileira a partir da transferência de conhecimento. Além da colaboração, serão estimuladas publicações conjuntas de pesquisadores que atuam no País e no exterior. Como contrapartida ao fomento da CAPES, as instituições de ensino superior deverão providenciar aos pesquisadores refugiados o aprendizado de língua portuguesa e duas das seguintes opções: moradia estudantil, alimentação, bolsa ou benefício de cunho social e auxílio financeiro para descendente com menos de 18 anos ou ascendente acima de 60.
Quelle: Secom, com informações da PRPG e CGCOM Capes
