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Nota de Pesar

On 12/26/22 19:43 .

Pelo falecimento do professor aposentado da UFG, Tiettre Couto Roza

 professor Tiettre

A Universidade Federal de Goiás comunica, com imenso pesar, o falecimento do professor aposentado Tiettre Couto Roza, no domingo (25/12), aos 93 anos de idade. Casado com Ana Maria Curado Couto Rosa, já falecida, ele deixa três filhos, entre eles, o professor do Instituto de Informática, Thierson Couto Rosa. A UFG se solidariza com os familiares e amigos do professor Tiettre, responsável pela criação do Instituto de Química e pela permanência dos equipamentos do Planetário na Universidade.

Tiettre Roza lecionou Química no Colégio Ateneu Dom Bosco e no Curso Lavoisier, o primeiro cursinho pré-vestibular de Goiânia, criado por ele. A experiência do professor no ensino superior começou, em 1955, na Escola de Engenharia do Brasil Central (EEBC), a convite do professor Orlando Ferreira de Castro, para ministrar a disciplina de Química que, mais tarde, se tornou sua referência. No estado do Rio de Janeiro, foi aprovado (em 1º lugar) em concursos públicos do Colégio Naval da Marinha e da Academia Militar das Agulhas Negras. 

Como professor do Colégio Naval, Tiettre teve um artigo publicado na revista A Defesa Nacional em 1959. A revista é uma publicação quadrimestral, voltada para o estudo de problemas brasileiros e assuntos militares, destina-se à publicação de artigos sobre Defesa Nacional, Estratégia, Operações Militares, Tática, Política Internacional, História, Geografia, Geopolítica, Administração Pública, Direito Público, Economia e Finanças.

O professor Tiettre Roza entrou para a universidade em maio de 1961, a convite do professor Gabriel Roriz, da Faculdade de Engenharia, e se tornou um dos primeiros docentes a trabalhar na instituição em regime de dedicação exclusiva. Professor de Química, formado em Odontologia pela Faculdade de Farmácia e Odontologia do estado de Goiás, Tiettre foi convidado pelo então reitor da UFG, Colemar Natal e Silva, para compor a comissão que seria responsável pelo planejamento e organização do Instituto de Física da UFG: no dia 23 de novembro de 1963, nascia o Instituto de Matemática e Física (IMF). Hoje desmembrado em Instituto de Matemática e Estatística (IME) e Instituto de Física (INF), o IMF iniciou suas atividades em 16 de março de 1964, com um corpo docente composto por 16 professores, entre eles, Tiettre Couto Roza.

Do reitor Jerônimo Geraldo de Queiroz, Tiettre recebeu a tarefa de ajudar na implantação do Instituto de Química e Geociências (IQG), que surgiu no dia 16 de dezembro de 1968. Na época, o professor assumiu a vice-coordenação e José Maria Fleury, a coordenação geral do instituto – ambos permaneceram nos cargos por dois anos. Tiettre voltou à administração do IQG nas gestões de 1970, como vice-diretor; e de 1974, como diretor. Nas duas ocasiões, foi nomeado pelo Governo Federal para um mandato de quatro anos.

No processo de transferência do IQG para o Câmpus Samambaia, Tiettre atuou para salvaguardar os equipamentos do Planetário, que tinham sido doados à UFG pelo Ministério da Educação e Cultura. Os aparelhos ficaram conservados numa sala grande solicitada por ele enquanto diretor, até a escolha definitiva do local onde seria instalado o Planetário UFG, que hoje está no Parque Mutirama.

A Editora UFG, criada em 1977, tinha dez livros didáticos publicados na década de 1980 destinados ao ensino universitário e secundário. Entre essas obras, estava o livro de autoria do professor Tiettre, "Química Geral -PH", de 1983. Ele se aposentou em setembro de 1982 e deixou sua marca na história da criação da Universidade. A Revista UFG Afirmativa publicou uma matéria sobre o professor Tiettre na edição nº 03 de 2009.

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