Vice-reitor visita Laboratório de Reprodução Humana

Texto: Mariza Fernandes

Fotos: Carlos Siqueira

O vice-reitor da UFG, Jesiel Carvalho, visitou, na manhã desta segunda-feira (18), o Laboratório de Reprodução Humana da UFG (LabRep), que fica no Hospital das Clínicas (HC-UFG). A visita oficial teve o objetivo de acolher as demandas atuais do laboratório e debater formas de atendê-las. Jesiel foi recebido pelo coordenador do LabRep, Mário Approbato. Também participaram do encontro, a nova diretora executiva da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da UFG (Fundahc), Lucilene Maria de Souza, o chefe do setor de infraestrutura física da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH/HC/UFG), Danilo Santana, o supervisor da residência médica em reprodução assistida, Alexandre Moraes, e o secretário adjunto da Secretaria de Infraestrutura e Telefones (Seinfra-UFG), Hiata Anderson Ferreira dos Santos.

O LabRep oferece tratamentos de alto custo a pessoas sem condições financeiras para realizá-los em instituições particulares, onde os valores são mais elevados. O espaço faz parte de um projeto de extensão da UFG e realiza procedimentos como fertilização in vitro, inseminação, inseminação com sêmen doador, microcirurgia de trompas, coito programado, entre outros.  Em janeiro de 2022, o LabRep realizou mais de 150 consultas e 120 exames de ultrassom. Para atender a este volume de demandas, o LabRep necessita de uma infraestrutura robusta.

“O Laboratório de Reprodução hoje é maior do que o antigo prédio da Faculdade de Medicina. Obviamente, esse laboratório envolve um alto grau de complexidade. Muita gente achava que era impossível criar um laboratório de reprodução assistida na UFG. Nós levamos adiante e conseguimos fazer isso, mas todos os dias temos algum problema para resolver”, explicou Mário Approbato. O coordenador destacou a necessidade de aperfeiçoar as relações institucionais com a EBSERH para dar mais fluidez às rotinas administrativas. Uma das demandas mais urgentes é a substituição do elevador usado para transportar pacientes e equipamentos, o que tem um custo estimado de duzentos mil reais.

“O HC é da UFG. Ele continua sendo da UFG. É um hospital escola. Se nós estamos tendo algum problema administrativo, precisamos sentar e conversar. O problema é que a EBSERH tem um orçamento específico que precisa atender a um planejamento e, por outro lado, na Universidade, nós temos uma dificuldade enorme com os cortes orçamentários desproporcionais que têm sido realizados e que limitam a nossa capacidade de investimento”, afirmou o vice-reitor. Sobre o problema com o elevador, Jesiel sugeriu uma articulação entre a Fundahc e a superintendência do HC. “O fato é que vamos resolver”, concluiu.

Outras demandas apresentadas pelo coordenador do LabRep dizem respeito à necessidade de contratação de servidores para as áreas administrativa e técnica, informatização do Laboratório, instalação de barreiras contra o Coronavírus na área de recepção, e integração entre o laboratório e unidades acadêmicas como o Instituto de Ciências Biológicas (ICB).