UFG inaugura novo edifício da EMC no Câmpus Samambaia
Unidade agora conta com prédio de de 2 mil m² para atender curso de Engenharia Mecânica
Versanna Carvalho
A Universidade Federal de Goiás (UFG) dá continuidade às comemorações pelos 60 anos de sua fundação, programadas para todo o mês de dezembro. Nesta quarta-feira (16/12), às 10h, foi realizada a cerimônia oficial de inauguração do edifício de Engenharia Mecânica, da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) situado no Câmpus Samambaia, próximo ao prédio da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG).
A solenidade ocorreu de forma presencial, com as participações remotas do reitor da UFG, Edward Madureira, e do diretor da EMC, Reinaldo Gonçalves Nogueira, e foi transmitida pelo canal do YouTube EMC UFG. Compuseram a mesa diretiva do evento a vice-reitora da UFG, Sandramara Matias Chaves, o vice-diretor da unidade acadêmica, Ademyr Gonçalves de Oliveira, o presidente eleito do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), Lamartine Moreira, e o coordenador da Graduação em Engenharia Mecânica, Sigeo Kitatani Júnior.
O novo prédio da EMC possui 2 mil metros quadrados, com dois andares e o térreo. O espaço conta com 4 salas de aulas, 1 laboratório de informática, 1 auditório, 10 laboratórios especializados de ensino e pesquisa, ambientes de permanência e criação para alunos de graduação e pós-graduação, além de gabinetes de professores, um engenheiro e um técnico administrativo.
Laboratórios
O projeto foi desenvolvido pela Secretaria de Infraestrutura da UFG (Seinfra), com a participação dos docentes, com o intuito de otimizar a ocupação e atender às demandas por laboratórios especializados, que ocupam metade deste espaço físico. A obra custou R$ 6 milhões e levou cerca de cinco anos para ser concluída.
O professor Sigeo Kitatani Júnior comenta que a maior parte das atividades comuns dos discentes e docentes continuarão no Câmpus Colemar. "Basicamente somente a infraestrutura de laboratório e de ensino específicas dos discentes do Curso de Engenharia Mecânica veio para o Samambaia", observa.
O coordenador do curso observa que desde a sua criação há 12 anos, o curso de Engenharia Mecânica tem crescido muito. "Sofreu várias transformações e hoje caminha para ser um curso moderno, formando engenheiros e engenheiras para o novo cenário da indústria 4.0, uma vez que temos a vantagem de ter na mesma unidade acadêmica a Engenharia Elétrica e a Engenharia da Computação", afirma. O professor destaca ainda que nas três vezes em que foi avaliado pelo Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a Engenharia Mecânica obteve a nota máxima (nota 5).
Raízes
Na opinião do diretor da EMC, Reinaldo Gonçalves Nogueira, que participou do evento remotamente, a EMC já fincou raízes no Câmpus Samambaia. "Vamos crescer e ocupar esse espaço em volta e retribuir à sociedade a confiança que tem depositado em nós. Esperamos que o curso cresça cada vez mais e faremos o que for possível para isto ocorra", afirma.
O diretor eleito do Crea-GO, Lamartine Moreira, ressaltou em sua fala que "hoje em dia vemos várias instituições de ensino formando pessoas em nível superior, mas a UFG está formando profissionais. E é nesse intuito que o Crea Goiás se faz aqui presente e aumentando cada vez mais as nossas parcerias".
Histórico
O reitor da UFG, Edward Madureira, também participou da solenidade à distância, devido a compromissos como presidente da Associação Nacional dos Dirigente das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília (DF). Ele refez mentalmente o histórico da criação do curso de Engenharia Mecânica da UFG, entre o seu primeiro e segundo mandato como reitor, e também a jornada para a construção do prédio.
Segundo ele, o caminho foi cheio de intercorrências e foi necessária uma verdadeira engenharia administrativa para não perder os recursos obtidos, concluir e entregar a obra. "Tenho gratidão muito grande aos pró-reitores de Administração e Finanças da UFG desta fase. O professor Orlando [Amaral] na minha época, e o professor Carlito [Lariucci], quando o professor Orlando foi reitor", declara.
Quando já estava tudo programado para a inauguração da obra em 16 de março deste ano, os planos tiveram que ser revistos. "Foi justamente o dia em que interrompemos as atividades em função da pandemia. Tivemos que adiar e ficou agora para os 60 anos da UFG", aponta o reitor.
Esforço coletivo
Quando houve a decisão de criar o curso de Engenharia Mecânica, a vice-reitora Sandramara exercia o cargo de pró-reitora de Graduação da UFG. Ela relembrou o esforço coletivo que foi feito há mais de dez anos para a criação de mais de 50 cursos de graduação em virtude do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni UFG).
"O desafio foi grande o trabalho, extenuante. A UFG mais do que dobrou o número de cursos e o espaço físico cresceu muito também. Crescemos no ensino, pesquisa e na graduação e o curso de Engenharia Mecânica é uma expressão de todo o esforço empreendido e dos resultados que vemos hoje", comenta a vice-reitora.
Fonte: Secom UFG
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