Estudantes conhecem Museu de Ciências

Beatriz de Oliveira

Na décima edição do Espaço das Profissões, os estudantes de ensino médio que chegavam no Câmpus Samambaia eram recepcionados no Centro de Eventos Professor Ricardo Freua Bufaiçal onde foi preparada uma área de exposição do Museu de Ciências (MC) da UFG. O MC é uma rede interdisciplinar de diversos espaços museológicos da Universidade Federal de Goiás (UFG), coordenado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC).

Ao entrar no Centro de Eventos, os visitantes se deparavam com um domo inflável do Planetário da UFG. Dentro dele era feita uma projeção full dome, em que imagens são projetadas em toda a circunferência do domo, o que garante uma imersão total de quem está lá dentro. A fila estava comprida durante a tarde, e quem participou pôde acompanhar um passeio pelo universo.

Ainda na temática de corpos celestes, o Clube de Astronomia Cecilia Payne, formado por estudantes da UFG, montou um stand interativo, com maquetes que reproduzem os corpos celestes e uma dinâmica que reproduzia o fenômeno da gravidade. O clube está cadastrado como um projeto de extensão, coordenado pelo professor Norton Gomes de Almeida. “O objetivo é divulgar a iniciação científica voltada para a astronomia, de maneira clara e acessível”, disse Gabriel Martins Costa, aluno de graduação da licenciatura em Física.

Fotos: Ana Luiza Tanno

Alunos do Instituto de Informática (INF) trouxeram peças do seu museu para mostrar a evolução da tecnologia, especificamente da Informática. “É para mostrar como saímos de um equipamento que ocupava muito espaço físico mas tinha pouco espaço de armazenamento, para algo que hoje ocupa pouco espaço físico mas tem grande capacidade de armazenamento. Mostramos também a evolução das redes”, explicou Ian Mendes Badan, aluno de graduação do curso de Sistema de Informação.

O Solo na Escola é um projeto de extensão do Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), coordenado pela professora Renata Santos Momoli. Em seu stand no evento, rochas e tipos de solo estavam em exibição; esse material é comumente levado para escolas públicas de Goiânia, onde são usados para explicar os processos de formação dos diferentes tipos de solo, como conservá-los e a sua importância. Ludimilla Oliveira Santos, estudante de graduação do bacharelado em Geografia, disse que a intenção de divulgar o projeto é conscientizar os estudantes da necessidade de preservar o meio ambiente.

O Herbário da UFG, segundo a vice-curadora Carmem Helena Monteiro, é um museu de plantas secas, que são coletadas no meio ambiente e catalogadas: “Nós montamos isso para ver as espécies do Cerrado, suas fenologias e a época de floração e frutificação”. O objetivo era mostrar o que temos em nosso bioma, que possui plantas endêmicas, e como eles contribuem para a sua preservação.