Prêmio Consuni homenageia os destaques da UFG em 2018
Quase 70 trabalhos de estudantes técnicos e docentes foram reconhecidos pelas unidades acadêmicas e instituições de ensino, pesquisa, inovação, extensão e cultura
Texto: Versanna Carvalho
Fotos: Carlos Siqueira
A comunidade universitária compareceu à solenidade de entrega do Prêmio Consuni 2018, lotando o auditório Marieta Telles Machado da Biblioteca Central Professor Alpheu da Veiga Jardim, Câmpus Samambaia. O evento, realizado anualmente pelo Conselho Superior Universitário da Universidade Federal de Goiás (Consuni UFG), é um reconhecimento a estudantes, técnicos e docentes que se destacaram em atividades relacionadas a ensino, pesquisa, extensão, cultura, esporte, inovação tecnológica e boas práticas administrativas. A cerimônia ocorreu nesta sexta-feira (14/12), data em que a UFG celebra 58 anos. Clique aqui para conferir o álbum de fotos.
Cerimônia ocorreu no dia do aniversário da UFG
Ao todo, 67 trabalhos e projetos foram reconhecidos na edição especial do Conselho Universitário. Os prêmios foram divididos nas categorias: Melhores Trabalhos de Iniciação Científica; Melhores Trabalhos de Iniciação e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; Melhores Trabalhos Apresentados na 15ª Conpeex da Regional Goiânia. Esta última categoria se subdivide nas modalidades Programa de Bolsas de Extensão e Cultura (Probec) e Programa de Voluntariado de Extensão e Cultura (Provec). Houve também a entrega de troféus e certificados na categoria especial, Prêmio Homenagem Consuni 2018, criada para homenagear trabalhos que já obtiveram reconhecimento por outras instituições (regionais, nacionais e internacionais) em premiações e competições realizadas fora do âmbito da UFG.
A estudante do oitavo período de Psicologia da Regional Jataí, Marina Souza Simões, é uma das homenageadas. Sob a orientação do professor André Bravin, ela se destacou na categoria Iniciação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação pelo projeto de desenvolvimento do protótipo de um jogo de tabuleiro psicoeducacional com a finalidade de entreter e informar jovens a partir da pré-adolescência sobre os riscos das drogas. “O ponto central é ajudar o jovem a se negar a usar drogas com base em informações concretas. Que a prevenção seja fruto de uma escolha consciente e não simplesmente por uma questão moralista”, observa.
Marina Souza Simões desenvolveu protótipo de jogo para informar jovens sobre os riscos das drogas
O jogo de tabuleiro terá perguntas e respostas sobre o tema, já são mais de mil, baseadas em livros, filmes e músicas com a temática. O participante vai avançando à medida em que acertar as questões. A fase atual do projeto é a de elaboração do design do tabuleiro. O objetivo futuro é comercializar o produto para pais, educadores, instituições de ensino e profissionais como psicólogos e assistentes sociais.
A ideia para o projeto surgiu em sala de aula a partir de provocações e também da linha de pesquisa do professor Bravin. “Ainda faltam materiais para ensinar sobre drogas que estejam em um padrão meramente proibitivo”, afirma o orientador. O docente ressalta que a incubadora de empresas de Jataí, a Beetech, foi uma das incentivadoras do projeto.
Dedicação
O empenho do professor da pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental (Eeca), do Câmpus Colemar Natal e Silva, em Goiânia, Carlos Alberto Lauro Vargas, foi de grande importância para que as(o) mestrandas(o) Marcela Leão Domiciano, Isabela Silva de Carvalho e Emílio Farias Vaz chegassem à semifinal da Competição Estudantil em Mecânica de Rochas - RockBowl 2018, concedido pela Associação Brasileira de Solos, em Salvador (BA), em setembro último.
“Não tínhamos muito conhecimento sobre a mecânica das rochas. O que nós estudamos foi com a ajuda do professor Carlos”, afirma Isabela de Carvalho. “O professor se dedicou muito, deu excelentes aulas e nós acabamos nos apaixonando pelo tema”, complementa Marcela Domiciano.
Prêmio reconheceu trabalho de professores, estudantes e servidores
O trio participou de um desafio de perguntas e respostas, concorrendo com outras 16 universidades e com alguns discentes do doutorado. “O maior ganho que tivemos foi o de passar a ter um maior conhecimento acerca da mecânica das rochas, o que vai ao encontro da proposta dos organizadores do evento”, analisa Domiciano.
A servidora técnica-administrativa da Rádio Universitária da UFG, a jornalista Ana Flávia Pereira dos Santos, também foi homenageada pelo primeiro lugar conquistado no IV Prêmio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - Regional Goiás (SBPC-GO) de Popularização da Ciência. Ela concorreu na categoria Ciências Humanas e Sociais Aplicadas com o trabalho “Proposta de modelo de portal para melhoria da socialização do conhecimento científico da UFG”.
Universidades públicas
O reitor da UFG, Edward Madureira, enfatizou a importância das universidades públicas no contexto da produção de conhecimento e melhoria da sociedade, destacando que 90% do conhecimento produzido no Brasil é feito dentro das universidades públicas. Ele cita o Hospital das Clínicas da UFG como exemplo. “Hoje o HC já é o maior de Goiás. A partir de julho do próximo ano será o maior da região Centro-Oeste e o maior hospital universitário do Brasil”.
Na opinião de Madureira, a quantidade de talentos da UFG é muito superior ao grupo que foi homenageado no auditório de 200 lugares da Biblioteca Central e sinalizou que a premiação poderá ser ampliada para 2019.
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