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Assédio moral é tema de reunião na UFG

Em 20/08/18 13:38.

Comissão Permanente de Acompanhamento de Denúncias e Processos Administrativos Relacionados a Questões de Assédio Moral, Sexual e Preconceito da Universidade programa seminário e campanha institucional para educar e prevenir casos de assédio moral na Instituição

Texto: Versanna Carvalho

Fotos: Adriano Justiniano

No ambiente a UFG, o assédio moral se caracteriza como uma prática abusiva, na relação entre membros da comunidade universitária, de forma sistemática, por meio de gestos, palavras e atos de desrespeito. As normas e os procedimentos para lidar com situações como essas estão previstas na Resolução Consuni 12/2017. A Comissão Permanente de Acompanhamento de Denúncias e Processos Administrativos Relacionados a Questões de Assédio Moral, Sexual e Preconceito da Universidade realizou na segunda-feira (20/08), a primeira reunião do segundo semestre de 2018 na qual decidiu pela promoção de um evento para sensibilizar, educar e prevenir casos de assédio moral.

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Sandramara Matias: ações de formação e educação estão entre as atribuições da Comissão

O seminário está previsto para a segunda quinzena de setembro e faz parte de uma campanha institucional que orienta sobre as situações e condutas que configuram o assédio moral e divulga o contato da Ouvidoria para eventuais denúncias. Com o tema “Assédio Moral Não é Legal”, a campanha prevê a confecção e distribuição de cartaz, folder, outdoor, e-mail marketing e post nas redes sociais. Ao longo do semestre o grupo de trabalho, que se reúne mensalmente, pretende elaborar outras ações para prevenir crimes de racismo, atos de transfobia e misoginia.

“A Comissão tem a missão de acompanhar, mobilizar e cobrar celeridade no andamento dos processos que ficam a cargo da Coordenação de Processos Administrativos (CDPA). Outro importante papel que temos é o de investir cada vez mais em formação e educação para no, futuro, não precisar investir tanto em punição”, pontua a presidente da Comissão e vice-reitora, Sandramara Matias Chaves.

De acordo com a CDPA, entre os anos de 2013 a até o final do primeiro semestre de 2018, foram instaurados 31 processos administrativos por assédio moral (48 %), 22 por assédio sexual (34%) e 12 por discriminação (18%). A grande maioria dos processos foram abertos no ano passado: 14 por assédio moral, 9 por assédio sexual e 1 por discriminação. Os dados relativos ao ano de 2018, consolidados em 4 de junho de 2018, trazem 1 processo por assédio moral, 0 por assédio sexual e 3 por discriminação.

 

Fonte: Secom UFG

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