Convite Feed_Instagram.e.Site

Abertura da exposição individual "Realidades Intrínsecas" da artista Filomena Gouvêa

Evento

: Centro Cultural UFG, Av. Universitária, Praça Universitária, 1533, Setor Universitário, Goiânia-GO

: 30 de Julho 2024 às 19:00

Convite Feed_Instagram.e.Site

A Galeria do Centro Cultural UFG recebe a exposição individual Realidades Intrínsecas da artista Filomena Gouvêa, contemplada pelo Edital de seleção de propostas curatoriais para o ano de 2024. As obras expostas finalizam um projeto da artista que se desdobrou em duas vertentes, inicia com a série TomosGrafia, de 2009 até o ano de 2013, que se desdobra em uma segunda série, TomosGravura, produzida de 2015 até o ano de 2019.

Foram várias mostras de TomosGravura na capital goiana, assim como em outras cidades do estado de Goiás, outras capitais brasileiras e no exterior peruano, participando coletivamente junto ao Ateliê Livre de Gravura da FAV de 2014 a 2023 e individualmente. Nesta série de gravuras ocorreram muitos movimentos significativos do olhar de Filomena Gouvêa sobre a interioridade do corpo através da ressonância magnética, em intencionalidades de conexões visuais desde o início da pesquisa, no sentido de apresentar um relacionamento entre o corpo e paisagens, ou cérebro e visões de mundo, pensando camadas relacionais de humanidade e sociedade, de um corpo vivo e em total capacidade de transformação e/ou superação existencial.

A pesquisa prosseguiu em Realidades Intrínsecas, o que fez a artista perceber como o último sopro desta série poética, pois de forma ampliada ela continua abordando questões como existência, pertencimento, feminilidade, religiosidade, devoção, solitude, relacionamentos, potencialidades, habilidades e virtudes como “camadas” de vida; em uso de metáforas ao cérebro, como gemas - pedras já lapidadas de um olhar de quem se sabe “joia de uma criação”, em estruturas significativas que se fazem presentes ou ausentes no corpo, como corpo, através do corpo, e este essencialmente em vida.

Em Realidades Intrínsecas, o desejo visual situa-se em ver a arte e a ciência denotando o corpo como fenômeno, cuja realidade essencial é de que os céus governam a terra e tudo que nela contém! A visão então é de que, no corpo humano, céu e a terra se fundem. No corpo, as relações humanas, sagradas e profanas (sociais), se mesclam, tornam-se campo de plausibilidade existencial, real e imaginativa; perceptiva, narrativa e afetiva; e a imagem dele, vista pela ressonância magnética, para além de se valer somente diagnosticamente, tem consistência capaz de se posicionar poeticamente como campo de miragem de sua matriz perdida, circunstancial, preternatural e eterna.
Filomena Gouvêa