Exposições em celebração aos 25 anos da Fundahc: "Célia Câmara, uma mulher atemporal, um amor à arte" e "Fértil como terra preta"

O Centro Cultural UFG (CCUFG) recebe duas exposições em celebração aos 25 anos da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FUNDAHC). As exposições, intituladas "Célia Câmara, uma mulher atemporal, um amor à arte" e "Fértil como terra preta", estarão abertas para visitação de 17 de novembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024.

Célia Câmara: uma mulher atemporal, um amor à arte 

Com uma seleção de sessenta obras cuidadosamente escolhidas, a exposição revela uma parte do acervo da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas – FUNDAHC. A curadoria buscou destacar a diversidade e vitalidade do cenário artístico de Goiás, abrangendo quatro décadas de produções artísticas. A seleção reflete não apenas a maestria técnica e estética dos artistas, mas também a contribuição singular de Célia Câmara para a consolidação e promoção das artes visuais na região.

A exposição presta homenagem a Maria Célia Câmara, conhecida como Célia Câmara, uma figura icônica e influente no cenário cultural de Goiás. Nascida em Jacarezinho, Paraná, ela se tornou uma destacada apoiadora das artes em Goiânia ao lado de seu marido, Jaime Câmara. Desde os anos 1970, Célia desempenhou um papel fundamental como mecenas na arte local.

A exposição estará aberta à visitação de 17 de novembro a 15 de janeiro, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, nas Galerias 1 e 2 do CCUFG. A entrada é franca, e a classificação indicativa é livre.

"Fértil como terra preta"

"Fértil Como Terra Preta" é uma exposição que resulta de uma proposta curatorial colaborativa entre o CCUFG e o Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual (FAV-UFG) para comemorar o Mês da Consciência Negra, celebrada no dia 20 de novembro, dia da morte do líder Zumbi dos Palmares, no ano de 1695. Essa exposição destaca-se pelo seu caráter heterogêneo e pela diversidade das obras expostas, apresentando uma seleção de nove jovens artistas residentes em Goiânia. De acordo com os curadores: “Cada artista investiga uma pesquisa que questiona o legado cultural da arte afro-iaspórica, promovendo o engajamento social por meio de ações afirmativas e valorizando o patrimônio afro-brasileiro.

A exposição busca, assim, proporcionar um vislumbre de um futuro farto, onde a gramática da dor não é imperativa, embora jamais sejam esquecidas todas as violências derramadas sobre o povo negro.”
A curadoria ressalta que: “O nome da mostra faz eco ao título mencionado pelo grupo de rap Racionais Mc's, que recita no palco com energia contagiante: ‘Fértil como terra preta é a mente do vilão; Quem vem lá; Seis função vindo de galachão; O coração da quebrada percorrendo as artérias; Vão, vão, nunca em vão; espalhando os sonhos em grãos.’”

A exposição estará aberta a visitação de 17 de novembro a 15 de janeiro, de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h, na Galeria do piso superior do CCUFG. A entrada é franca, e a classificação indicativa é livre.