Gênero e diversidade na educação são tema de conferência
Debate faz parte da programação do 13º Conpeex que acontece, no Câmpus Samambaia, até o dia 19
Texto: Angélica Queiroz
Fotos: Adriana Silva
Quantos já discutiram em casa, com os amigos, com a família ou na Universidade sobre gênero e diversidade? Foi com esse e outros questionamentos que a professora da Faculdade de Ciências Sociais da UFG, Eliane Gonçalves, deu início a conferência sobre gênero e diversidade na educação, na manhã desta terça-feira (18/10) dentro da programação do 13º Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (Conpeex).
A coordenadora geral da programação científica do Conpeex e Pró-reitora de Extensão da UFG, Giselle Ottoni, foi quem deu as boas-vindas à palestrante, destacando que o Congresso se preocupou em trazer para o debate questões de gênero e sexualidade porque esses são temas que não podem sair de pauta na Universidade. “O Conpeex nos traz conhecimento porque é através dele que nos tornamos aptos a tomar posições. Vamos nos alimentar de conhecimento”, afirmou, fazendo alusão ao tema desse ano Ciência alimentando o Brasil.
Eliane Gonçalves, da Faculdade de Ciências Sociais, foi quem conduziu a conversa
A professora falou sobre a sua experiência no Grupo Transas do Corpo, do qual é sócia fundadora e também sobre sua atuação na saúde pública para falar sobre pluralidade, multiplicidade e variedade. “A fala precisa ser responsabilizada. Eu falo de um lugar”, lembrou. Ao iniciar sua apresentação sobre os conceitos de gênero, diversidade e educação, a pesquisadora convidou o público a pensar a igualdade na diferença, nos diretos e na coexistência com dignidade, afeto, amor, prazer, solidariedade, equidade e respeito.
Segundo Eliane Gonçalves é preciso pensar a educação como lugar onde tudo acontece e onde a diversidade se processa. “Comecemos a pensar juntos que a diferença é produzida junto com a identidade. A diferença não é natural, é atribuída. Nossos olhos só veem a diferença se ela for ensinada”, observou. A palestrante também fez um histórico das políticas brasileiras no campo da educação sexual na escola, focando nos atores sociais envolvidos no debate e lembrando o momento atual que ela chamou de “o retorno do que nunca foi: ‘ a família’”. Ela concluiu sua fala destacando que a escola deve ser um lugar onde diversidade e igualdade são cultivadas. Em seguida, foram exibidos vídeos e um curta que estimularam o debate que ocorreu na sequência.
Palestrante provocou os participantes a participarem do debate
Fonte: Ascom/UFG
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