Roda de conversa discute inclusão na universidade

Texto: Natália Esteves

Fotos: Adriana Silva e Ana Fortunato

Teve início na manhã desta segunda-feira (06/06), no Câmpus Samambaia, o IV Motim Cultural. O evento começou com cortejo até o Restaurante Universitário, onde aconteceu o ato de abertura. A programação seguiu por toda a tarde e a primeira roda de conversa, com o tema O desafio de uma universidade democrática e integrada à sociedade, foi realizada no Centro de Convivência da UFG.

O professor da Faculdade de Ciências Sociais (FCS), Pedro Vasconcelos, um dos organizadores desta edição, ressaltou a importância que o Motim Cultural tem dentro da Universidade. "O projeto é muito bom para movimentar a academia", afirmou o professor que disse ainda que o evento deve se tornar fixo na UFG.

Na roda de conversa foram discutidos temas como inclusão de grupos na UFG, como o Coletivo feminista e o Coletivo de estudantes Indígenas e Quilombolas. Jilvani Farias Santos, graduando do curso de Enfermagem, ingressou na universidade por meio do projeto UFGInclui, que gera vagas para estudantes quilombolas ou indígenas. Ele destacou que a Universidade precisa de mais movimentos como esses para incluir os estudantes. "Hoje a universidade tem um número de incluídos muito grande, mas poucos alunos sabem dessas iniciativas. Eu soube através de uma amiga que é precursora dos movimentos quilombolas”, explicou Jilvani Santos.

A programação cultural do projeto se estende até o final da semana, com várias oficinas e rodas de conversa. Na sexta-feira (10/6) haverá apresentações musicaisdurante o dia  e a noite para fechar o evento. A programação completa do projeto está na página do Coletivo Motim Cultural no Facebook. 

Inclusão na Universidade foi pauta da roda de conversa

Evento começou com cortejo saindo da Faculdade de Artes Visuais da UFG