Conforto térmico em feiras livres de Goiânia é avaliado por pesquisa da UFG

Tendo em vista que ainda são poucas as informações sobre questões climáticas em Goiânia, pesquisadoras da Universidade Federal de Goiás (UFG) verificaram como é o conforto térmico de feiras livres da Capital, em diferentes épocas do ano. A pesquisa colheu dados entre 2013 e 2014, na feira Hippie e no Mercado Aberto.

Goiânia é reconhecida pelas feiras livres que possui e apresenta uma condição climática ao longo do ano com temperaturas elevadas em determinados momentos. A coordenadora da pesquisa, Gislaine Cristina Luiz, explica que a temperatura do ar, associada à umidade relativa do ar, exerce influência sobre o comportamento humano, por isso, decidiram avaliar em um mesmo período se há alguma diferença no índice de conforto térmico nesses ambientes.

A partir da análise da temperatura e umidade do ar foi possível verificar com a pesquisa quais são os momentos em que se pode ter, em ambas as feiras, condições que permitam que comerciantes e frequentadores tenham sensação de conforto ou desconforto. A graduanda Késia Christina, responsável pela verificação dos dados das feiras, ressaltou que, na maior parte do tempo, o nível de desconforto térmico nas feiras era elevado.

A pesquisa identificou que na Feira Hippie o desconforto para o calor ocorre na maior parte do tempo, inclusive, às 8h, o local já causa esse desconforto. Na feira a temperatura chegou a atingir 42º C. Já no Mercado Aberto, as pesquisadoras identificaram que no início da manhã, nos meses de junho e julho, há um conforto, e em alguns horários há um desconforto para o frio. A coordenadora da pesquisa ressaltou que nas duas feiras, no mês de setembro e outubro, há um desconforto térmico já efetivado ao longo do dia.

Na Feira Hippie, desconforto ocorre maior parte do tempo

Mercado aberto registra conforto em alguns horários e desconforto em outros