Seminário discute caminhos da acessibilidade na UFG
Palestra de abertura apresentou a experiência da UFRN para inclusão de portadores de necessidades especiais
Texto: Thaíssa Veiga
Fotos: Carlos Siqueira e Katariny Laboré
Nesta terça-feira, 05/05, o Núcleo de Acessibilidade da Pró-reitoria de Graduação (Prograd), em parceria com o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH), promoveu o II Seminário Sobre Acessibilidade na UFG, realizado na Regional Goiânia. Durante o seminário foram discutidas dificuldades cotidianamente encontradas por portadores de necessidades especiais na UFG e pensadas maneiras de conhecer melhor a realidade daqueles que possuem necessidades educativas especiais. Ao promover o debate, o objetivo é reduzir as barreiras que impedem a inclusão e a permanência desses alunos no ambiente universitário.
A palestra de abertura foi Barreiras à Acessibilidade e caminhos percorridos, ministrada pelo professor Francisco Melo, do Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Francisco Melo desenvolve em sua instituição um trabalho pedagógico com pessoas com deficiência. Durante a palestra, ele destacou que não existe apenas a acessibilidade física e arquitetônica. “Existem hoje diversos aspectos de acessibilidade e todos devem ser levadas em consideração, quando se busca um contexto de inclusão. Essa discussão precisa ser aprofundada e ser pensada de forma interdisciplinar”, concluiu o professor.

Professor Francisco Melo, destacou sua experiência no Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Para a diretora do Núcleo de Acessibilidade da UFG, Vanessa Dalla Déa, o seminário oferece suporte para saber que caminhos devem ser trilhados. “Estamos sempre pensando no seminário como um direcionador para novas discussões, trazendo pessoas com deficiência, da sociedade e os técnico-administrativos para desenvolvermos melhor essa meta na universidade”, ressalta.
A Universidade já eliminou muitas barreiras nos seus espaços físicos, mas ainda é preciso muito trabalho há ser desenvolvido. Orlando Amaral, reitor da UFG, completou dizendo que as barreiras culturais também devem ser quebradas. “Nós estamos cada vez mais introduzindo a cultura de uma universidade que tenha um espaço plural, que valorize a diversidade, que seja mais inclusiva”, reforçou.
Em sua fala, o Pró-reitor de Graduação (Prograd), Luiz Mello, a importância de acolhimento dos alunos. “Devemos reconhecer e acolher os estudantes que já estão matriculados na instituição e que nunca tiveram condições de uma interlocução mais próxima a respeito de sua vida acadêmica”, defendeu.
As regionais da Cidade de Goiás e Jataí, também realizaram o seminário sobre acessibilidade no último mês.
Estiveram presentes no seminário, Geci José Pereira da Silva, Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos (Prodirh); Elson Ferreira de Morais, Pró-reitor de Assuntos da Comunidade Universitária (Procom); Dorivan Borges Filho, representando o diretor Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH); professores; técnico-administrativos; estudantes e comunidade em geral.
Laboratório de Acessibilidade Informacional (LAI)
A UFG está implementando um Laboratório de Acessibilidade Informacional, o espaço será ligado à Biblioteca Central. O aluno com deficiência poderá ter acesso ao material que é fornecido pela universidade, possibilitando a ele um melhor aprendizado.
O LAI terá um Scanner com Voz com capacidade de ler livros e uma impressora Braille. Além disto, está previsto o oferecimento de um espaço com vários computadores e mesas adaptadas para cadeirantes. A inauguração do LAI está prevista para este ano.
SINAce
É o Sistema Integrado de Núcleos de Acessibilidade (SINAce), foi estruturado para cumprir os requisitos legais de acessibilidade, voltando-se também para fortalecer o compromisso da UFG com a justiça social, os valores democráticos e o desenvolvimento sustentável. O SINAce realiza ações de Infraestrutura Acessível, Acessibilidade Curricular, Comunicacional e Informacional, Catalogação das Informações sobre Acessibilidade e Ensino, Pesquisa e Inovação em Acessibilidade.

Seminário de Acessibilidade também foram realizados nas demais regionais da UFG. O objetivo é reduzir as barreiras que impedem a inclusão e a permanência desses alunos no ambiente universitário

Integrantes da Associação Down de Goiás, que participam de projeto de extensão com a Faculdade de Educação da Física e Dança (FEFD), realizaram apresentação na abertura do evento
Source: Ascom/UFG
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