UFG oferece disciplina ministrada exclusivamente em inglês para alunos de graduação

Em 2015, o curso de Relações Internacionais da UFG apresenta uma proposta inédita que deve contribuir para o processo de internacionalização do ensino superior na Universidade. Será ofertada uma disciplina com 40 vagas, distribuídas igualmente entre acadêmicos do curso e estudantes de outras áreas que queiram cursá-la núcleo livre, com programa e bibliografia em inglês.

A disciplina chamada de Cold War History (História da Guerra Fria) vai abordar a política internacional no período histórico em que Estados Unidos e a extinta União Soviética disputaram poder de influência política, econômica e ideológica. O curso de Relações Internacionais será o único na UFG, além do curso de Letras, a oferecer disciplina em língua estrangeira a alunos de graduação.

As aulas devem acontecer às terças e quintas-feiras, entre 10h e 11h40.  As matrículas para veteranos tiveram início nesta segunda-feira (9) e vão até o dia 18 de fevereiro. O início das aulas está previsto para o dia 23 de fevereiro. De acordo com o coordenador do curso, João Roriz, a proposta de trabalhar conteúdos em inglês auxilia na habilitação dos estudantes em línguas estrangeiras e contribui para a internacionalização no âmbito da Universidade.

Possibilidades

As aulas serão expositivas e também utilizarão filmes voltados para a temática da disciplina. O professor Carlo Patti, que ministrará o conteúdo, justifica a aposta na língua estrangeira. “O primeiro objetivo é contribuir para a internacionalização dentro da UFG, mas, sobretudo busca-se possibilitar novas técnicas de ensino e possibilidades de aprendizagem aos estudantes”, explica.

Para o docente, oferecer uma disciplina em inglês é um desafio, mas a iniciativa contribui para que a UFG se adeque às propostas já implementadas em outras universidades brasileiras e a esta tendência que ocorre em todo o mundo.

Avanços

A oferta de vagas em cursos em inglês na UFG é uma oportunidade para discentes que não estão incluídos em propostas de mobilidade estudantil, explica a coordenadora de Assuntos Internacionais, Ofir Bergeman de Aguiar. “Trata-se da internacionalização em casa, muito em evidência hoje”, afirma. Para Aguiar, futuramente, a criação de mais disciplinas como esta será um atrativo para estudantes de outras nacionalidades.