Experimentos do Pátio da Ciência se destacam no Espaço das Profissões

Texto: Erneilton Lacerda

Fotos: Ana Maria Antunes


Os estudantes que visitaram o Pátio da Ciência, no Espaço das Profissões se surpreenderam com a quantidade de experiências científicas feitas pelos monitores e professores dos cursos de Química e Física da Universidade Federal de Goiás (UFG). Como em uma feira de ciências, foi possível observar no local desde uma espécie de foguete feito com um vasilhame de água mineral de cinco litros a uma tabela periódica que funcionava através de um software.

Tabela periódica controlada por software no Pátio da Ciência

Enquanto os monitores explicavam o passo a passo, a reação dos estudantes deixava de ser de descrença, no início do experimento, para risos de surpresa, no final. Segundo o estudante do 7º período de licenciatura em Física, Guilherme Morais, monitor do Espaço, “apenas é possível fazer uma escolha adequada na hora do vestibular quando se conhece aquilo que se está escolhendo”. “Muitas pessoas, quando chegam à etapa final do ensino médio, não sabem o que querem. Daí a importância de um evento como o Espaço das Profissões, que permite a esses estudantes conhecerem o curso e também os estudantes da universidade.”

O professor Marlon Soares dá aulas há 11 anos no curso de Química e destaca o valor do Espaço das Profissões para estudantes ainda indecisos quanto à escolha do curso superior. “Demonstramos aqui vários experimentos que podem ser feitos no curso, bem como pesquisas desenvolvidas por nós. Isso chama a atenção daqueles que ainda não têm certeza se querem mesmo estudar Química.” O professor dá ainda o exemplo de estudantes que foram ao Espaço em anos anteriores e que, atualmente, já são monitores do curso no evento.

A estudante Andressa Mazur, que faz o segundo ano no Colégio Degraus, veio ao Espaço das Profissões pela primeira vez, mas já faz ideia do curso que irá escolher no vestibular: Engenharia Química. “Estou achando muito legal este meu primeiro momento aqui no Espaço das Profissões! O problema é que é pouco tempo para ver tudo”, diz ela, que acompanhou a realização de vários experimentos no Pátio da Ciência.