Lançamento de livro marca os 50 anos da Faculdade de Letras

Nesta última terça-feira (06/11), em decorrência da comemoração do aniversário de 50 anos da Faculdade de Letras da UFG, foi lançado no Centro Cultural da universidade o livro 50 anos de Letras na UFG - Um Projeto em Construção, escrito pela professora aposentada Vera Maria Tietzmann Silva.

A ideia surgiu há aproximadamente dez anos com base em um projeto de pesquisa. De início o objetivo seria escrever um livro de memórias de professores aposentados, para comemorar os 40 anos da faculdade. Mas após os primeiros textos, Vera Tietzmann percebeu que o material havia fugido da ideia original, tornando-se heterogêneo. A primeira coisa a vir em mente foi a desistência. Mas, aconselhada por outra professora, Vera Tietzmann decidiu reformular a ideia, dessa forma tornando o sonho possível.

“Decidi eu mesma contar essa história”. A autora resolveu utilizar o material que já possuía, aliado a suas lembranças, já que foi professora da faculdade por 30 anos. O livro aborda a história do curso de Letras a partir de sua cronologia, estando dividido em cinco capítulos, cada um deles dedicado a uma década. Seu conteúdo apresenta depoimentos de funcionários, professores e demais pessoas que fizeram parte da história do curso, resultando em um material de “memórias afetivas do curso”.

Outro objetivo da autora foi mostrar a evolução do curso, de início voltado apenas para a formação de futuros professores, passando posteriormente a elaborar e desenvolver projetos de pesquisa e de extensão. Um exemplo é o Centro de Línguas da faculdade, que atende tanto a comunidade acadêmica quanto a comunidade em geral.

Vera Maria Tietzmann Silva autografa seu livro

O livro foi dedicado ao primeiro diretor da Faculdade de Letras, na época Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Egidio Turchi, que faleceu há, aproximadamente, um ano. Segundo a escritora, Egidio Turchi foi um professor inesquecível para a faculdade e figura muito importante para o seu crescimento: “Quem foi seu aluno, não esquece”, afirmou.