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Cuidados com a dengue na UFG não param

Em 11/07/12 08:08.
Grupo de Ações Integradas Contra a Dengue mantém suas campanhas de monitoramento e prevenção e continua com o planejamento de atividades

A detetização química causa um impacto no ambiente. Nós queremos prevenir e não matar todos os insetos, não queremos esse impacto. Portanto, essa é a nossa bandeira principal, a prevenção, afirma a professora do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFG) e coordenadora do Grupo de Ações Integradas Contra a Dengue (GIAD/UFG), Ellen Synthia Fernandes de Oliveira. O grupo, que se encontrou pela última vez no dia 4 de julho, se reúne periodicamente para organizar os dados coletados e discutir possíveis soluções em busca de evitar a proliferação do mosquito da dengue nos ambientes dos câmpus da UFG em Goiânia. O GIAD realiza ações desde 2009 e atualmente conta com a participação de 14 estudantes de diversos cursos da universidade e mais sete professores.

A dengue é um problema de saúde que requer bastante atenção e, de acordo com a professora Ellen Synthia, a melhor medida para evitar o aumento do número de casos da doença é a prevenção. É isso que o GIAD busca fazer por meio dos monitoramentos nos prédios da universidade e também com a realização de eventos em que buscam conscientizar as pessoas da comunidade para os perigos e cuidados a serem tomados com a dengue.

Integrantes do GIAD se reunem no Câmpus II

Os monitoramentos das unidades são feitos pelos estudantes, em sua maioria bolsistas, com o auxílio dos síndicosdengueirosde cada unidadefuncionários da universidade que atuam nos prédios, investigando possíveis focos do mosquito transmissor e, quando possível, solucionando de imediato os problemas encontrados. Conforme explica a estudante de enfermagem Thereza Crystina Tristão, que participa do GIAD desde 2011,o síndico dengueiro identifica fatores de risco e soluciona algumas questões que estão ao seu alcance. Ele conhece os locais críticos e direciona o nosso trabalho.

Portanto, durante as reuniões do GIAD os participantes discutem problemas como, por exemplo, a falta de um destes síndicos em algum prédio. Com a greve na UFG, os estudantes têm encontrado dificuldade em realizar o monitoramento sozinhos. Assim, destacam a importância da parceria com os síndicos dengueiros. Outro fato que demonstra o esforço conjunto do grupo para eliminar focos do mosquito transmissor da dengue é que seu trabalho facilita a fiscalização dos agentes endêmicos, em suas visitas mensais.

A coordenadora do GIAD, professora Ellen Synthia em reunião com integrantes do grupo

Com os dados em mãos os estudantes produzem relatórios mensais com informações sobre o monitoramento no ambiente em que cada um é responsável. A professora Ellen Synthia explica que os dados colhidos pelos bolsistas são repassados para o Comitê Estadual Contra a Dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES/GO). Além disso, o grupo também age em parceria com as pró-reitorias e com o Centro de Gestão do Espaço Físico (Cegef/UFG):Nós apontamos os problemas e o Cegef vem com as soluçõesexplica a coordenadora do grupo.

Conscientização

Outras ações empreendidas pelo GIAD visam à conscientização das pessoas para os cuidados com proliferação de larvas do mosquito.Realizamos ações como o UFG contra a Dengue, a Caminhada Ecológica e estamos planejando o Passeio Ciclístico, além de divulgarmos nossos trabalhos em eventos acadêmicos, conta Ellen Synthia.

II Caminhada Ecológica contra a dengue no Câmpus Samambaia

Para o próximo semestre de 2012, o grupo planeja voltar a realizar campanhas educativas nas escolas. Segundo a professora, o trabalho é importante ao passo que as informações são levadas para as comunidades, propiciando que as pessoas se tornem multiplicadores. Para a estudante Thereza Crystinanão existe população mais acessível e com maior facilidade de mobilizar do que as crianças. Além de elas serem unidas, chamam a atenção dos pais, tios, avós para os cuidados que devem ser tomados com a dengue. Assim, eles ajudam na conscientização.

Outros planos de futuras iniciativas incluem a realização de ações nas unidades da UFG em Jataí, Catalão e Goiás.Estamos querendo mobilizar ações nos câmpus do interior. Acreditamos que eles mesmos possam formar um grupo como o nosso e buscar parcerias com as secretarias de Saúde de seus municípios para que realizem ações conjuntas, como fazemos em Goiânia. Dessa forma estenderíamos a área de cobertura para toda a universidade, comenta Ellen Synthia.

Fonte: Ascom UFG

Categorias: Consciência