UFG apresenta projeto de Prontuário Eletrônico Interoperável
Na última sexta-feira, 02 de março, a Comissão de Governança de Informação em Saúde da UFG apresentou o desenvolvimento de um Prontuário Eletrônico Interoperável, buscando garantir o apoio do Ministério da Saúde. O projeto, desenvolvido pelo Instituto de Informática, em parceria com a Faculdade de Odontologia, tem por objetivo acabar com as “ilhas” de prontuários. Quando o paciente é atendido pelo médico, este tende a deixar um prontuário de acesso, restrito àquele sistema de informação. Com o novo Prontuário Eletrônico, isso acaba. Será criado um histórico eletrônico único do paciente e interoperável, ou seja, todos aqueles autorizados, sendo eles médicos, farmacêuticos, bombeiros, entre outros ligados à saúde, poderão ter acesso a esse prontuário em todo o país.
O profissional da saúde já não terá mais uma visão parcial do paciente, possibilitando assim uma melhor assistência, prevenção e auxílio. Segundo o professor Fábio Nogueira de Lucena, do Instituto de Informática, e um dos responsáveis, o projeto possui parceria com a Dell, para permitir um melhor desenvolvimento de tecnologias na construção desses prontuários eletrônicos.
Para acompanhar a apresentação do projeto estava presente a professora da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) e consultora do Ministério da Saúde, Mary Caroline Skelton Macedo. Segundo ela, além de contribuir para o próprio processo de ensino-aprendizagem, o esforço da UFG em estimular o uso de tecnologias para o intercâmbio das informações geradas, relativas a procedimentos odontológicos, é uma atitude admirável.
Quanto ao Ministério da Saúde, ela afirma que, por meio do DATASUS, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, este já trabalha para a implantação e o aperfeiçoamento do Cartão Nacional de Saúde, com o objetivo de identificar e eliminar as duplicidades de registro. Vários estados e municípios têm seus sistemas de informação em saúde implementados. Agora, o que se busca é a interação operacional entre eles. Por isso, “falar em prontuário único coloca um conceito que não se aplica nessa diversidade de ações nesse momento”, explicou Mary Caroline Macedo.
Source: Ascom/UFG
