Felicidade Interna Bruta propõe inversão de valores
Angélica Queiroz
Foto: Carlos Siqueira
Felicidade Interna Bruta (FIB) é um indicador sistêmico desenvolvido no Butão, um pequeno país do Himalaia. Ele é baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deve ser apenas o desenvolvimento econômico, mas também o bem-estar e a felicidade da população. A ideia se espalhou e, hoje, já foi implementada em alguns países, entre eles, o Brasil. Susan Andrews, coordenadora do FIB no país, veio hoje a Goiânia para assinar um convênio com a Prefeitura e esteve na UFG para falar sobre o tema.
O FIB não pretende substituir o Produto Interno Bruto (PIB), mas sim complementá-lo. “Precisamos de novas métricas porque o PIB não mede os fatores que realmente fazem a vida valer a pena. E essa nova métrica é o FIB”, declarou Susan Andrews. O novo índice propõe uma interação entre as várias dimensões da vida humana e tem nove parâmetros de medição: bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, vitalidade comunitária, educação, meio ambiente, cultura, padrão de vida e governança. Segundo a coordenadora do FIB, levando em conta todos esses fatores podemos almejar um progresso sustentável.
A Prefeitura de Goiânia implantará, no ano que vem, um projeto piloto do FIB no bairro Boa Vista. A UFG é parceira do projeto. “A universidade não pode ficar alheia a um projeto como este, não só pelos vários campos de pesquisa, mas também porque os jovens são o carro-chefe desse projeto”, explicou o professor da Faculdade de Letras, Alexandre de Araújo Badim, um dos responsáveis pela vinda de Susan Andrews à UFG.
Fuente: Ascom/UFG
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