FAV apresenta exposição Corpos Informáticos

Brincadeira também pode ser arte. É esta a proposta do grupo Corpos Informáticos que abriu, no dia 28 de setembro, na Galeria da Faculdade de Artes Visuais, sua exposição com a performance “Guileta, baleba, bilosca, bila, birosca, bolita, bugalho, buraca, búrica, bite, cabiçulinha, clica, firo, guelas, peteca, pirosca, ximba, filistrinhol, boleba, boleba ou bola-de-gude”. Na sala centenas de bolas-de-gude de todas as cores e tamanhos estavam disponíveis ao público e todos foram convidados a participar do evento, que estava sendo gravado e fotografado pelos estudantes do grupo. Para o coquetel foram servidas jabuticabas: nada mais sugestivo para a exposição.

Segundo a professora Bia Meirinhos, que coordena o grupo, eles têm trabalhado com diversas brincadeiras de criança na proposição de suas intervenções. Nos próximos dias quem visitar a galeria terá acesso a vídeos-documentários produzidos pelos estudantes com base na performance apresentada na abertura, mas também poderá interagir no jogo das bolas-de-gude. A exposição fica aberta até o dia 22 de outubro, das 8 às 12 e das 13 às 17 horas.

O grupo Corpos Informáticos realiza pesquisas artísticas em performance, videoarte, videoinstalação, vídeo performance, performance em telepresença e web-arte desde 1992. O projeto para a Galeria da Faculdade de Artes Visuais surgiu com base em uma ação realizada em maio de 2009 no SESC Garagem Brasília - DF, com o espetáculo Mar(ia-sem-ver)gonha. Este espetáculo foi uma apresentação de performances e intervenções urbanas com o objetivo de integrar o espaço teatro/galeria com o espaço rua, usando e adentrando o espaço do teatro. Os jogos lúdicos eram Amarelinha, Pique-bandeira, Pula corda, Ciranda, dentre outros. Partindo destas experiências de performances com jogos lúdicos, o GPCI propôs o projeto exposto na Galeria da FAV.

Mais informações no site www.fav.ufg.br /galeriadafav