Comitê de campo visita Centro de Formação em Caldas Novas

Texto: Caroline Pires

Fotos: Carlos Siqueira

Para reforçar a presença no Centro de Formação, Capacitação e Desenvolvimento de Tecnologias para a Agricultura Familiar da Universidade Federal de Goiás (UFG), foi realizada uma visita técnica na quarta-feira (27/8). Além da reitora Angelita Pereira de Lima, o vice-reitor Jesiel Freitas Carvalho e o pró-reitor de Graduação, Israel Elias Trindade participaram da atividade. O objetivo foi mostrar para o Comitê de Atividades de Campo e docentes das unidades acadêmicas as possibilidades de utilização da estrutura do Centro. A ideia é despertar cada um a pensar como o roteiro das atividades de campo podem incluir também esse espaço que a UFG mantém em Caldas Novas. A área conta com 240 mil hectares e já tem construções. Confira o álbum de fotos da visita.

A reitora da UFG  destacou que em sua gestão foi realizado o esforço de investir na área, o que foi impulsionado por parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), visando melhorar a infraestrutura do espaço para uma atuação maior da Universidade no espaço. "Estamos prestes a inaugurar a reforma de 10 casas e também de uma escola. Esperamos que tudo esteja pronto para ser inaugurado já no mês de setembro". Segundo a reitora, essa interação entre atividades de extensão, pesquisa e ensino são muito importantes, "o uso contínuo aumenta a demanda e vai criar as condições para novos investimentos", finalizou. 

Parceria com o MDA

O estabelecimento do Centro de Formação nasceu de uma parceria firmada entre o MDA e a UFG, quando foram recebidos 2 milhões de reais, para custeio e investimentos, possibilitando a recuperação e implantação de estruturas para o desenvolvimento de ações de pesquisa e extensão, como: a instalação de 10 casas de hospedagem destinadas a receber turmas de cursistas e famílias de agricultores para atividades em sistema de pedagogia da alternância; a estruturação de espaço de produção de hortaliças; a instalação de sistemas de irrigação; a estruturação de área para o cultivo de grãos; além do mapeamento e análise da condições de funcionamento das demais estruturas disponíveis na área da Universidade.

Além das estruturas hoje apoiadas pelo MDA, o terreno conta com outros espaços a serem recuperados, dependendo da captação de recursos que a Universidade vem fazendo. O custeio do projeto vem viabilizando a contratação de pesquisadores que já estão realizando as primeiras pesquisas, com desenvolvimento de tecnologias para a adaptação de sistemas de irrigação aos diferentes cultivos (gotejamento e aspersão); a identificação das condições dos solos; a cobertura de solos; os consórcios necessários para proteção contra pragas e fortalecimento da saúde do solo; a catalogação das variedades das hortaliças; o cultivo de mudas; dentre outras.