Cursos da UFG são avaliados com conceitos máximos pelo MEC
Todos os 16 cursos avaliados em 2024 receberam conceito “muito bom” ou “excelente"
Texto: Caroline Pires
A Universidade Federal de Goiás (UFG) comemora os bons resultados obtidos na avaliação externa de 16 de seus cursos de graduação, realizados pelo Ministério da Educação. Ao todo, 11 dos cursos avaliados receberam conceito 5, e 5 das graduações obtiveram conceito 4. As avaliações foram realizadas ao longo de 2024 e contaram com o apoio da Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD), Secretaria de Planejamento Estratégicos e Projetos (SECPLAN) e de demais estruturas da gestão da UFG.
O pró-reitor de Graduação da UFG, Israel Elias Trindade, entende que o mérito dessa conquista é de toda a comunidade universitária. Ele explica que a avaliação considera os mais diversos aspectos educacionais e também especificidades de cada área avaliada. Assim, o processo avaliativo leva em consideração aspectos que vão desde salas de aula, até acompanhamento do egresso, englobando ainda pesquisa, extensão, internacionalização, inclusão e permanência. “Mas, sem dúvida, a coordenação do curso, que lidera os processos de ensino e aprendizagem com subsídios do Núcleo Docente Estruturante (NDE), tem um papel fundamental. É o coordenador que acompanha todo o processo de avaliação”, frisou o pró-reitor. Todo o processo é compartilhado ainda pela direção da Unidade Acadêmica, equipes das pró-reitorias e secretarias, além da Prograd e da Secplan.
Trabalho conjunto
Ciente das avaliações, a Pró-reitoria de Graduação elaborou um fluxo para viabilizar as condições necessárias para se antecipar aos processos avaliativos. “Levantamos dados, informações e preparamos documentações, a fim de que os avaliadores tenham em mãos todas as informações necessárias para fazer a avaliação mais justa possível”, exemplificou Israel Trindade. Ele destacou ainda que a UFG tem um quadro profissional extremamente qualificado e excelentes resultados em ensino, pesquisa, extensão, arte, cultura, inclusão, internacionalização, dentre outros, “a gestão tem trabalhado com o propósito de evidenciar isso”.
Neste processo, a Prograd estabeleceu relações de diálogo com os avaliadores, organizando momentos de acolhida na instalação dos trabalhos da comissão, com a participação de representantes da gestão da UFG e da direção e Coordenação das Unidades Acadêmicas avaliadas. O pró-reitor lembra ainda que, desde a criação da Secplan, em 2018, o trabalho de planejamento, avaliação e acompanhamento institucional na UFG tem se desenvolvido de maneira sólida e crescente. “na UFG, a avaliação é muito mais que atribuição de um conceito, é uma oportunidade de qualificarmos ainda mais o que estamos fazendo, a partir de um olhar externo”, defendeu.
Por que avaliar os cursos de graduação?
Com alguns cursos que estão em funcionamento deste a criação da UFG, e outros que são conquistas mais recentes, é necessário que a Universidade passe pelo crivo do Ministério da Educação, e siga reafirmando a excelência do Ensino, prestando contas para a sociedade dos investimentos recebidos e se preparando para seguir crescendo de maneira robusta. Pela avaliação, a graduação da UFG tem a sua qualidade certificada e consegue desenvolver processos para melhorar ainda mais ao longo do tempo. Um deles é o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), realizado anualmente, seguido por um ciclo trianual.
Contudo, para cursos novos, que ainda precisam passar por reconhecimento, que tiveram mudanças de nome ou ainda não passaram pelo Enade ou em casos que precisam da obtenção de Conceito Preliminar de Cursos (CPC), faz-se necessária a visita in loco. A visita in loco também pode acontecer quando determinado curso participa do ENADE, mas obtém nota baixa (conceito 2 ou 1). “Esse último não é o caso da UFG, pois a maioria dos cursos de graduação tem conceito acima do regular (nota 3, 4 ou 5)”, afirmou o pró-reitor.
Quelle: Secom