Sibi UFG integra servidores reforçando seu papel na ciência aberta

Em clima de integração e celebrando mais um ano de trabalho realizado, os servidores do Sistema de Bibliotecas (Sibi/UFG) participaram do XI Encontro de Integração. O tema escolhido deste ano foi "O futuro da carreira dos servidores técnico-administrativos em educação" e contou com momento de palavra abertas dos servidores, para sanar dúvidas sobre a carreira, e com apresentação cultural da banda Cadillac Cassino. Confira a galeria de fotos.

A diretora do Sistema de Bibliotecas da UFG, Adriana Ribeiro, iniciou as falas da manhã destacando que os servidores que enfrentam diretamente o desafio de levar o acesso à comunicação, conhecimento e acompanhar as mudanças tecnológicas. “Momento de união e fortalecimento da equipe. Sem o compromisso de todos no dia-a-dia não teríamos um Sistema de Biblioteca tão forte”, afirmou. Ela comemorou que os 38 cursos de graduação, que passarão por avaliação esse ano, estão em processo para aquisição de novos livros, levando em conta também as versões digitais. A diretora também considerou a importância da implementação do Programa de Gestão de Desempenho (PGD) e as conquistas da greve de servidores técnicos-administrativos. “Comemoramos amanhã, 24 de agosto, os 51 anos, da fundação da Biblioteca da UFG. Queremos que cada uma delas seja atendida em suas especificidades e demandas”, concluiu seu discurso. 

Ao lembrar que a categoria de técnicos administrativos da UFG saíram fortalecidos da greve de 113 dias, Fernando Mota, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), afirmou que a maior conquista talvez tenha sido a aprovação do PGD, que vinha sendo tratado com a reitoria há vários anos. “Anunciamos que estamos em negociação para que possamos ampliar vagas e a possibilidade de facilitar os acessos aos mestrados e doutorados da UFG”, defendeu. 

O pró-reitor de Pós-graduação da UFG, Felipe Terra, agradeceu a parceria com o SiBI e também o sindicato dos técnicos-administrativos. Ele anunciou, em primeira mão, que foi apresentada uma proposta para aumento de vagas do mestrado profissional Profiap. “Entendemos que a pós-graduação é o pilar da Universidade. E como todo o conhecimento está em transformação, é preciso fazer pesquisa na fronteira da ciência”, argumentou. O pró-reitor defendeu o papel da SiBI para a Ciência Aberta, e defendeu que cada um aqui seja portador da presença nas bibliotecas da UFG. Segundo ele, todos os servidores podem se sentir desafiados a seguir se capacitando e que a UFG irá colaborar com o que puder para que todos conquistem seu doutorado. “Vocês são PRPG também, nós somos um time com um objetivo em comum”, concluiu. 

Conhecer os regramento da carreira de servidores técnico administrativos é fundamental para aqueles que dedicam seu trabalho à UFG. Para auxiliar e esclarecer sobre os turnos contínuos, o PGD, e o regime tradicional de trabalho, o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Sauli dos Santos, conduziu a palestra na parte da manhã e, sem seguida, abriu espaço para que os servidores pudessem sanar dúvidas. Acompanharam ainda a palestra o pró-reitor adjunto da Propessoas, Mauricio Pieterzack, a engenheira de produção, Juliana Paixão, e administradora, Gabriela Martins. 

Sauli dos Santos frisou o papel dos turnos contínuos, que são adotados pelo Sistema de Bibliotecas. “O atendimento ao público de maneira ampliada e contínua é o carro chefe dessa modalidade. Ele pode ser autorizado apenas pela autoridade máxima da instituição”, lembrou. De acordo com o pró-reitor, a prestação de serviços ao público externo e aos discentes são considerados o alvo para o atendimento. Ele ressaltou a necessidade de transparência no que se refere a divulgação de horários de abertura e de fechamento das unidades.   

Sobre o PGD, além das normativas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sauli dos Santos lembrou que a resolução 264/2024, do Conselho Universitário, onde foi foi institucionalizado o programa, englobando tanto a sua implementação, quanto execução. “Desenvolvemos um módulo próprio no SIPEP, com coordenação da Secplan, para acompanhar e realizar a sua estruturação. O que permite o alinhamento com o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFG”, compartilhou.