Cientistas da UFG estão entre os mais influentes mundialmente em ranking

O ranking "Updated science-wide author databases of standardized citation indicators" é responsável por catalogar os cientistas de maior notoriedade e relevância mundialmente, são considerados os impactos de projetos e pesquisas realizados pelos especialistas ao longo de sua carreira e em anos anteriores. Na edição de 2023, divulgada em outubro, 10 docentes vinculados à Universidade Federal de Goiás integram a lista. 

Sobre os docentes da UFG presentes na classificação estão o professor da Faculdade de Odontologia da UFG desde 1993, Carlos Estrela. O docente faz parte do Programa de Pós-Graduação em Odontologia (PPGO/UFG) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina (PPG Ciências da Saúde/FM/UFG).

A única mulher da UFG é a professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF/UFG) da Faculdade de Farmácia (FF/UFG), Carolina Horta Andrade. Além disso, é docente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública, do Instituto Patologia Tropical e Saúde Pública (PPGMTSP/Iptsp/UFG). Também da FF, José Realino de Paula, é professor no PPGCF e no Programa de Pós-Graduação em Inovação Farmacêutica (PPGIF Multiinstitucional), vinculado à UFG, Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade Federal do Amapá (Unifap).

O professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), José Alexandre Felizola Diniz-Filho, está há 29 anos na UFG e atualmente está vinculado a dois programas de pós-graduação da unidade acadêmica: Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução (PPGEco-Evol) e Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular (PPGBM). Luis Mauricio Bini e Rafael Dias Loyola, ambos do ICB, fazem parte da equipe do PPGEco-Evol.

O Instituto de Química (IQ) da UFG é representado pelo diretor da unidade acadêmica e docente do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ), Wendell Coltro, como um dos pesquisadores mais citados da Universidade.

Integram ainda a relação de pesquisadores da UFG no ranking Arthur Anker, que já atuou no Programa de Pós-Graduação de Biodiversidade Animal (PPGBan) do ICB/UFG, e Edgardo Manuel Latrubesse, professor visitante do do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCiamb/ICB/UFG).

Para fechar o grupo de pesquisadores está o professor aposentado pelo Iptsp Alejandro Ostermayer Luquetti, que recebeu em junho de 2021 o título de Professor Emérito da UFG. Entre os pontos altos da carreira de Luquetti é válido frisar seus conhecimentos sobre a doença de Chagas que possibilitou, em meados de 2019, a aprovação de um projeto de referência regional de laboratório de coleções biológicas na Universidade. 

Participação brasileira

A primeira publicação da lista foi em 2017 e desde então a participação brasileira aumenta cada vez mais, nesse sentido, no que tange às métricas, constam os nomes de 100.000 cientistas mais citados e 100.00 classificados, considerando 2% com pontuação maior em relação à área de conhecimento. 

Acerca do artigo, ele tem assinatura de autoridades da Universidade de Stanford e os dados trazidos sobre os cientistas classificam-se em 22 campos, 174 subcampos considerando a classificação Science-Metrix. 

A lista é uma iniciativa da editora científica Elsevier e para elaborá-la são analisadas publicações científicas disponíveis no Scopus, tida como a maior base de dados científicos da atualidade. Os parâmetros fundamentais levados em consideração são o número total de citações (sem levar em conta autocitações) e o índice H, que leva em conta a pertinência dos artigos. 

Além da UFG, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresenta 90 pesquisadores como cientistas de maior impacto global e a Universidade de São Paulo (USP), figura com 244 cientistas.