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Pesquisadores debatem educação em contexto de desinformação

En 02/10/23 13:55 .

Em mesa-redonda, educadores, cientistas e estudantes pensam soluções para problema 

No início da pandemia, o Pew Research Center, um centro de pesquisa estadunidense, publicou um estudo sobre os níveis de confiança na ciência, comparando os resultados entre 20 países do mundo. Deste total, o Brasil foi considerado a nação que menos confia em sua produção científica. Comparativamente, 36% da população brasileira disse confiar pouco ou nada nos cientistas, enquanto apenas 23% acreditam muito naqueles que produzem ciência.

O negacionismo científico –  que leva, por exemplo, ao movimento antivacina ou à negação dos riscos das mudanças climáticas – será um dos focos do debate entre educadores, pesquisadores e estudantes em evento interinstitucional realizado em Goiânia. Os debatedores comporão a mesa-redonda Luta ideológica – Educação e Ciência, mediada pela reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Angelita Pereira de Lima. O encontro vai ocorrer na noite de terça-feira (3/10), a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato).

Participantes

Participam do debate o ex-reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, e o presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro. Soma-se aos dois, nos esforços de compreensão acerca dos desafios enfrentados no cenário educacional, a pesquisadora e professora na Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida. Além dela, a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Manuella Mirella, representará os discentes.

Sem ciência, sem saúde

Os debatedores irão demonstrar os riscos dos ataques às universidades, bem como as falácias de que tais instituições estariam cooptadas por um único viés ideológico. Segundo eles, a negação da ciência resvala ainda em riscos cotidianos, tais como a queda vertiginosa da vacinação – que chegou a atingir índices de 59%, em 2021, enquanto o preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%, levando à possibilidade do retorno de doenças perigosas e já erradicadas, como a poliomielite.

Esforço conjunto

A mesa-redonda integra a programação do primeiro dia das Jornadas pela Prevalência das Ideias Democráticas e Progressistas. A ideia é fazer de Goiânia um centro de discussão entre atores políticos, intelectuais, pesquisadores e lideranças ligadas às causas democráticas. O intento é o de se pensar a construção de estratégias de diálogo que possam promover o fortalecimento da educação, da ciência e da democracia brasileiras. 

São oito instituições promotoras da ação: A Universidade Federal de Goiás (UFG); o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato); o Instituto Federal Goiano (IF Goiano); o Instituto Federal de Goiás (IF Goiás); a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás); o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e as universidades federais de Catalão (UFCat) e Jataí (UFJ).

Serviço

3/10  (terça-feira) - Luta Ideológica - Educação e Ciência
Expositores: presidenta da UNE, Manuella Mirella; presidente de honra da SBPC, Ildeu de Castro; professora da Faculdade de Educação da UnB Catarina de Almeida e o assessor da Presidência da Finep Edward Madureira Brasil.

Moderação: reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima

Link no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=rHagY_3d5IQ 

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Fuente: Comitê Organizador das Jornadas pela Democracia

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