Projeto auxilia percepção sobre saneamento em comunidades quilombolas
On 08/01/23 16:47 .
TradSan é desenvolvido em conjunto pelos parceiros GIZ, MPF, CNPCT e UFG
No dia-a-dia das grandes cidades passa despercebido o impacto que o saneamento básico adequado desempenha para a promoção da saúde das pessoas. Estabelecer essa realidade em territórios quilombolas, respeitando a cultura e o diálogo com a comunidade local, para a efetiva implementação de um projeto que mude a realidade local, é o desafio aceito pelo projeto "Territórios Vivos". O projeto prevê a difusão e o aperfeiçoamento de uma ferramenta digital denominada “Plataforma de Territórios Tradicionais” (PTT), que permite às comunidades a autodeclaração de suas posses tradicionais e territórios. É a partir desse ponto que será realizada a ação em 7 comunidades quilombolas do estado de Goiás, impactando diretamente em 140 domicílios goianos.
O professor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal de Goiás (Eeca UFG) e coordenador do projeto de Análise situacional de comunidades quilombolas de Goiás e compartilhamento de boas práticas em saneamento, conhecido como TradSan, Paulo Scalize, explica que a iniciativa visa conciliar dados frutos de pesquisa e o diálogo com as comunidades quilombolas. “Nosso objetivo é fazer todas as ações de maneira participativa e colaborativa, respeitando especificidades. Serão distribuídos filtros e construída bacia de evapotranspiração em cada comunidade, para melhorar a questão do tratamento de esgoto fecal”, explicou. Segundo ele, essas pequenas atitudes impactam nas condições sanitárias das comunidades, melhorando a qualidade de vida.
A ação é uma iniciativa fruto da cooperação Internacional Brasil-Alemanha, implementada pela Agência de cooperação alemã para o desenvolvimento (GIZ), o Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).
Projeto Territórios Vivos
O projeto está sendo implementado em Brasília, sede nacional do MPF, e em três regiões piloto: Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, definidas em conjunto pelo MPF e CNPCT. Em nível nacional, MPF e CNPCT promovem o desenvolvimento tecnológico da plataforma e suas capacidades para a gestão eficaz e seu uso como iniciativa multiatores.
O objetivo central é fortalecer o posicionamento dos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) para a garantia de seus direitos humanos e das metas de desenvolvimento sustentável. No Brasil, existem 28 segmentos de PCTs reconhecidos pela legislação, a exemplo dos povos indígenas, comunidades ribeirinhas, quilombolas e comunidades agroextrativistas.
O professor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal de Goiás (Eeca UFG) e coordenador do projeto de Análise situacional de comunidades quilombolas de Goiás e compartilhamento de boas práticas em saneamento, conhecido como TradSan, Paulo Scalize, explica que a iniciativa visa conciliar dados frutos de pesquisa e o diálogo com as comunidades quilombolas. “Nosso objetivo é fazer todas as ações de maneira participativa e colaborativa, respeitando especificidades. Serão distribuídos filtros e construída bacia de evapotranspiração em cada comunidade, para melhorar a questão do tratamento de esgoto fecal”, explicou. Segundo ele, essas pequenas atitudes impactam nas condições sanitárias das comunidades, melhorando a qualidade de vida.
A ação é uma iniciativa fruto da cooperação Internacional Brasil-Alemanha, implementada pela Agência de cooperação alemã para o desenvolvimento (GIZ), o Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).
Projeto Territórios Vivos
O projeto está sendo implementado em Brasília, sede nacional do MPF, e em três regiões piloto: Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, definidas em conjunto pelo MPF e CNPCT. Em nível nacional, MPF e CNPCT promovem o desenvolvimento tecnológico da plataforma e suas capacidades para a gestão eficaz e seu uso como iniciativa multiatores.
O objetivo central é fortalecer o posicionamento dos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) para a garantia de seus direitos humanos e das metas de desenvolvimento sustentável. No Brasil, existem 28 segmentos de PCTs reconhecidos pela legislação, a exemplo dos povos indígenas, comunidades ribeirinhas, quilombolas e comunidades agroextrativistas.
Source: Secom UFG