CCUFG recebe exposição multicultural de mulheres negras

Texto: Janyelle da Mata

Valorizar e fortalecer negócios chefiados por mulheres negras, indígenas e periféricas. Esses foram os objetivos da Feira Cultural. Foram vendidos no evento roupas, artesanato, cosméticos e comidas; também teve oficinas, rodas de conversa e apresentação musical. A feira faz parte dos projetos da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Goiás (Proec/UFG) para oferecer mais eventos com culturas diversas para a comunidade dos câmpus. O encontro ocorreu no Centro Cultural da UFG, no dia 2/7.

O grupo escolhido para a primeira edição da Feira Cultural UFG foi a Colettiva Preta, gerida pela empreendedora Erika Pereira dos Santos. No evento, estava presente a professora Luciana Dias, que se sente honrada e orgulhosa por estar à frente da Secretaria de Inclusão (SIN). “Nós temos, no dia 25 de julho, a celebração da mulher negra latino-americana e o projeto da Secretaria é realizar uma feira como esta no Câmpus Samambaia, em comemoração à data”, afirmou Luciana.

O evento foi realizado a partir de uma iniciativa da Proec, que têm aberto editais com chamadas públicas para feiras culturais, com o objetivo de ampliar a percepção de cultura dentro do espaço dos câmpus. “A abertura da Universidade para novas modalidades e inclusão de diferentes culturas e artes é a ideia dos editais”, contou a pró-reitora de Extensão e Cultura, Luana Cássia Ribeiro. 

E para abrir oficialmente o evento, a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, fez o uso da palavra. Ela deu boas-vindas às empreendedoras presentes na feira e ressaltou a conquista de espaço nas universidade por pessoas negras. “Não é trivial a Universidade ter secretarias, diretoras e professoras negras em sua equipe, isso não é espontâneo, é resultado da luta de vocês”, reforçou a reitora.