Reitoria e Sintifes-GO dialogam sobre teletrabalho
Encontro entre gestores da Universidade e Sindicato dos TAEs ocorreu na segunda-feira
Texto: Ana Paula Vieira
Foto: Reprodução Google Meet
A Reitoria da UFG e o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sintifes-GO) reuniram-se na manhã desta segunda-feira (20/9) e discutiram alguns aspectos relacionados ao teletrabalho na Universidade.
O coordenador-geral do Sindicato, Fernando Cesar Silva da Mota, explicou que o motivo da reunião é buscar informações sobre o debate acerca da retomada presencial das aulas na UFG e sobre o teletrabalho. Segundo ele, a categoria tem ciência de que se aproxima o momento de retorno das aulas presenciais e se pergunta sobre como será esse retorno, como deve se organizar para esse momento e como está a discussão, na Universidade, sobre a regulamentação do teletrabalho no pós-pandemia.
O reitor da UFG, Edward Madureira, pontuou que são duas questões que se entrelaçam e se sobrepõem, em alguma medida: o retorno das aulas presenciais e o teletrabalho. Sobre o primeiro tema, Madureira ressaltou que, diante do aumento da taxa de vacinação, da queda dos níveis de contaminação e da vacinação dos adolescentes, o nível de exposição das pessoas diminuiu e o “retorno está posto”, mas com a obrigatoriedade de protocolos de segurança. “O retorno vai acontecer, com algumas questões que precisam ser colocadas. O retorno pleno, do ponto de vista da estrutura, é impossível. Impossível voltar 100% dos alunos em aulas presenciais porque tem o distanciamento e uma série de coisas que nos impedem de fazer isso”, ressaltou o reitor.
Para Madureira, as atividades híbridas farão parte da realidade: “A pandemia mostrou com clareza que muitas atividades na universidade podem ser feitas remotamente. É muito razoável que a gente trabalhe com essa perspectiva, essa vai ser a realidade do mundo”. Nesse contexto híbrido, o reitor analisa que o mais prudente, para o momento, é priorizar atividades que precisam ou são melhor executadas de forma presencial e envolvem menor concentração de pessoas, como atividades da pós-graduação, aulas práticas e com turmas menores. “O retorno vai ser de forma prudente, como a gente agiu todo esse tempo de pandemia”, frisou o reitor. Edward informou ainda que uma minuta de resolução sobre o retorno das aulas presenciais deve ser apresentada na próxima reunião do Conselho Universitário (Consuni), propondo uma adequação dos instrumentos normativos, trazendo flexibilidade e dando espaço para as particularidades das unidades acadêmicas.
Teletrabalho
Em relação ao teletrabalho, o reitor da UFG ressaltou que será feito com base nas normas determinadas pelo Governo Federal e sob as quais a instituição é fiscalizada, mas também ouvindo os locais de trabalho, pois cada unidade tem demandas diferentes nesse sentido. “A necessidade do serviço está acima, sempre. Nós vamos trabalhar uma normativa sim, que pode e deve ser discutida com vocês e com as unidades, trabalhando algo que seja razoável para todos”, disse o reitor. Ele ainda lembrou que a decisão final é dos Conselhos Superiores, mas que continuam as premissas adotadas pela Universidade durante toda a pandemia: o bom senso, a razão, a vida e o diálogo sempre aberto.
A vice-reitora da UFG, Sandramara Matias, também destacou a importância do debate: “Nossa disposição é essa, de discutir e buscar os melhores caminhos pautados nas normativas e no papel da universidade, nos preocupando com a segurança dos trabalhadores e dos nossos estudantes, claro”. O pró-reitor de Gestão de Pessoas da UFG, Everton Wirbitzki, também participou da reunião e esclareceu que a Instrução Normativa nº 65, do Governo Federal, deve nortear as discussões.
Diversos representantes do Sintifes-GO também participaram da reunião, colocando suas observações e demandas sobre o assunto. Ao final do encontro, o reitor Edward Madureira encaminhou pela criação de uma Comissão para continuar o debate sobre o teletrabalho.
Fonte: Reitoria Digital
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