Setor de hotelaria do HC-UFG confecciona máscaras cirúrgicas
Projeto “Heróis usam máscaras” já confeccionou 17 mil unidades para profissionais da instituição
Texto: Assessoria de comunicação do HC-UFG
Engajado no enfrentamento dos efeitos árduos decorrentes da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Setor de Hotelaria Hospitalar do Hospital das Clínicas da UFG, vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), buscou alternativas para garantir a segurança da saúde dos profissionais que desempenham suas funções na instituição, reconhecendo a sua essencialidade e o compromisso que desempenham com a vida dos pacientes acolhidos e assistidos.
Foi criado o Projeto “Heróis usam máscaras”, uma iniciativa que prima pelo fornecimento contínuo de máscaras cirúrgicas de qualidade aos profissionais do HC-UFG em meio à escassez deste material, de extrema importância neste momento para as instituições de saúde, no mercado.
O resultado dessa iniciativa é a confecção de máscaras cirúrgicas pelo Setor de Costura, pertencente à Hotelaria Hospitalar, que iniciou os trabalhos com capacidade máxima de produção de 300 máscaras/dia. Apesar de contar somente com 06 (seis) costureiras, o Setor conseguiu, por meio de otimização da mão-de-obra e de ajustes nos processos de trabalho, atingir o recorde de 1800 máscaras/dia, tendo como meta alcançar a produção de 2.000 máscaras/dia. Até o momento, foram produzidas 17 mil unidades de máscaras cirúrgicas.
As máscaras produzidas são direcionadas ao Setor de Dobra da Lavanderia, também pertencente à Hotelaria Hospitalar, onde são feitos pacotes e enviados ao Centro de Material e Esterilização (CME). Após estes processos, as máscaras retornam à Área de Dobra, para novo acondicionamento em embalagens impermeáveis transparentes e são, em seguida, enviadas ao Setor de Suprimentos para distribuição.
Importante destacar também que a Manta SMS/SSMMS 60gr, utilizada na confecção da máscara, é própria para produto odonto-médico-hospitalar, em conformidade com a norma RDC n° 356/2020. Ela possui eficiência de barreiras viral, bacteriológica e de partículas acima do preconizado, garantindo, assim, a proteção à exposição dos profissionais que atuam na área medico-assistencial, embora o produto não substitui a máscara N95 e não seja reutilizável. Todo o processo possui controle de qualidade minucioso dos produtos confeccionados e ofertados.
A Chefe do Setor de Hotelaria, Danielly Mendes Resende, relata que foi penoso o trabalho para conseguirem chegar nesse nível de qualidade do produto ofertado. “Foram realizadas muitas visitas a confecções para o entendimento dos processos de costura, que são diferentes daqueles aplicados em tecidos, da análise quanto à eficiência de filtração, do melhor ajuste facial e estética da máscara, e a maior dificuldade foi encontrar matéria-prima em meio ao desabastecimento do mercado provocado pela situação epidemiológica vivenciada. Apesar disso, tem sido uma enorme satisfação para toda a equipe envolvida neste trabalho o reconhecimento dos profissionais da saúde, que teceram muitos elogios ao produto, em sabermos que temos atendido às expectativas e pelo compromisso das costureiras que integram o Setor de Hotelaria Hospitalar em produzir cada vez mais. A pretensão futura é ainda iniciar o processo de confecção de outros EPI’s”, destaca Danielly.
A enfermeira líder das Unidades de Terapia Intensiva Adulto, Marlice Maria Gomes de Carvalho Ribeiro, agracece ao Setor de Hotelaria. “Parabenizamos e agradecemos ao Setor de Hotelaria do HC-UFG/Ebserh, em especial às costureiras, pelo magnífico trabalho de confecção das máscaras que são anatomicamente confortáveis, atendendo satisfatoriamente às nossas necessidades, trazendo-nos segurança durante a assistência ao paciente”.
Quelle: Assessoria de comunicação do HC-UFG
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