
Pela primeira vez, duas mulheres assumem a direção da EVZ
Maria Clorinda Fioravanti e Ozana de Fátima Zacaroni tomaram posse como diretora e vice-diretora da unidade acadêmica
Texto: Luiz Felipe Fernandes
As professoras Maria Clorinda Soares Fioravanti e Ozana de Fátima Zacaroni tomaram posse nesta segunda-feira (20/8) na direção e vice-direção, respectivamente, da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás (EVZ/UFG). É a primeira vez que duas mulheres assumem a gestão da unidade acadêmica, fato que foi lembrado pelas novas diretoras em seus discursos de posse.
A sessão solene em que foram lidos e assinados os termos de posse também foi marcada por agradecimentos e homenagens. Maria Clorinda, que até o fim do ano passado ocupou o cargo de pró-reitora de Pesquisa e Inovação, lembrou de sua trajetória "de amor e respeito pela EVZ e pela UFG", desde a graduação, a pós-graduação e a carreira docente, até assumir postos na gestão da Universidade.
Professoras Maria Clorinda e Ozana de Fátima são empossadas pelo reitor da UFG, Edward Madureira Brasil
A nova diretora afirmou que sua principal meta é garantir a excelência acadêmica, com qualidade de ensino e pesquisa. Outro compromisso foi trabalhar para a disseminação tecnológica, para que o conhecimento produzido dentro da unidade seja assimilado pela sociedade. Maria Clorinda destacou ainda a busca por um ambiente saudável para o estudo e o trabalho e por uma cultura de atuação conjunta e interdisciplinar.
Já a vice-diretora falou da importância de uma gestão participativa e se comprometeu a trabalhar com transparência e responsabilidade. "Espero aprender muito", concluiu Ozana.
Avanços
Ao deixar o cargo, o professor Marcos Barcellos Café destacou as obras e os feitos realizados em oito anos de gestão ao lado do agora ex-vice-diretor Adilson Donizeti Damasceno. Além de uma série de obras físicas, ele mencionou a renovação dos quadros profissionais da unidade por meio de concursos, a conquista de selos de qualidade e um de seus compromissos feitos quando fora empossado: "trabalhar incansavelmente para proporcionar um ambiente de trabalho prazeroso".
O professor agradeceu a gestão superior, os colegas professores, os funcionários efetivos e terceirizados e os estudantes, "razão de ser desta Universidade", segundo ele. Em reconhecimento ao trabalho de seus antecessores, Marcos Café entregou placas de homenagem aos ex-diretores da EVZ.
Marcos Barcellos Café destacou as conquistas em oito anos de direção ao lado do professor Adilson Donizeti
Adilson também agradeceu o apoio de toda a equipe que trabalhou junto à administração da unidade acadêmica. Ele ressaltou a melhoria das condições de trabalho, de ensino e de pesquisa, além das ações e gestões políticas pela causa da EVZ. A procura, segundo o professor, foi pela excelência na formação, que reflete no fato de os cursos da faculdade serem referência nacional.
Contribuição
"Esta é a marca da UFG: cada um, no seu tempo, dá a sua contribuição", disse o reitor Edward Madureira Brasil em seu discurso, agradecendo diretamente o professor Marcos Café pela atuação efetiva na EVZ. Em relação à nova diretora, Edward ressaltou que ela já deu provas inequívocas de sua habilidade em questões administrativas, sempre vislumbrando oportunidades.
O reitor também lembrou de sua trajetória na Universidade, desde o seu ingresso como estudante, em 1981, no curso de Agronomia. "A Escola de Veterinária tem a ver comigo, com a minha história e com a minha formação", comentou.
Ex-diretores da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG foram homenageados durante a sessão solene
Como vem sempre fazendo questão de pontuar, Edward falou da importância do investimento público no ensino superior, em um momento de corte de orçamento para a educação, a ciência e a tecnologia no país. Ele lamentou, por exemplo, o fim do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o anúncio de corte de bolsas da Capes.
Ainda assim, Edward destacou a competência da gestão superior e das unidades acadêmicas em fazer muito com pouco. "Encontramos uma Universidade vigorosa que responde às demandas da sociedade". O momento, segundo o reitor, é de união das pessoas que fazem a UFG. "O que está em jogo é se teremos universidade pública nesse país", concluiu.
Fonte: Secom/UFG
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