Janeiro Roxo - mês de conscientização sobre a Hanseníase

Texto: Marina Sousa

No próximo dia 27 de janeiro, sexta-feira, às 19h,  a Rede Goiana de Pesquisa em Tuberculose e Micobacterioses (RGPTB) do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), vai realizar a live: “Janeiro Roxo -  Precisamos conversar sobre Hanseníase”, com a  farmacêutica Dra. Roberta Olmo Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) que também é pesquisadora em Saúde Pública no Laboratório de Hanseníase da Fundação -  a mediação será realizada pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública (PPGMTSP) do IPTSP, Carla Dias. A live será transmitida pelo canal da RGPTB/UFG no Youtube - link aqui.

Janeiro Roxo é uma iniciativa do Ministério da Saúde (MS) que visa a conscientização do combate à hanseníase, que segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) a doença chega a atingir  30 mil novos casos por ano.

A hanseníase é uma doença que afeta primariamente a pele e os nervos e é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A doença pode causar sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades, pode ainda aparecer manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato, como também pode ocorrer a diminuição da força muscular. Portanto é muito importante que a qualquer sinal e sintomas da doença sejam devidamente avaliados por médicos para o correto diagnóstico da doença. A hanseníase tem cura e os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), normalmente nos postos da Atenção Básica. A prevenção baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG. 

De acordo com a mestranda do  Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública (PPGMTSP), Carla Dias a live “Janeiro Roxo - Precisamos conversar sobre Hanseníase”, tem um papel muito importante para conscientização e discussão sobre doença - “É importante enquanto pesquisadora que façamos alertas sobre a  Hanseníase, assim como para outras doenças infecciosas, para que possamos interromper a rede de contágio, assim como, para que indivíduos infectados possam procurar o serviço de saúde o mais rapidamente possível, melhorando  seu prognóstico através do diagnóstico precoce” Ela complementa que no caso da hanseníase em  específico, torna-se primordial campanhas informativas, pois é uma doença  com grande cunho discriminatório e estigmatizante ainda nos dias atuais. “Cidadãos informados saberão lidar de forma mais adequada com a doença e os  pacientes”, finaliza Carla Dias. Portanto, participe e informe-se.

Serviço:

Live: Janeiro Roxo -  Precisamos conversar sobre Hanseníase”

Dia: 27 de janeiro (sexta-feira)

Horário:19h

Canal da RGPTB/UFG no Youtube - Link da live 

Interessados em obter certificado devem realizar a inscrição por este link AQUI.